Autor: Revista Bula

A maior estreia da Netflix em 2025 (até agora): Denzel e Paul Mescal em um épico que você vai querer repetir Aidan Monaghan / Paramount Pictures

A maior estreia da Netflix em 2025 (até agora): Denzel e Paul Mescal em um épico que você vai querer repetir

Mais de duas décadas depois do original, “Gladiador 2” marca o retorno de Ridley Scott ao coração brutal da Roma Antiga. Longe de repetir a glória do primeiro filme, a sequência aposta na tensão política, na ruína como estética e na vingança como instrumento silencioso. Com atuações densas de Paul Mescal, Pedro Pascal e Denzel Washington, o épico abandona a grandiloquência fácil e mergulha em uma meditação amarga sobre poder, memória e sobrevivência. Não é uma continuação; é uma ferida reaberta com elegância brutal.

Os 4 livros que Drummond dizia que cortavam a alma com delicadeza

Os 4 livros que Drummond dizia que cortavam a alma com delicadeza

Há livros que não mudam o mundo, mas deslocam algo dentro de quem os lê. Carlos Drummond de Andrade, avesso a rankings e simplificações, uma vez apontou quatro obras que, segundo ele, cortavam a alma com delicadeza. Não por ferirem, mas por deixarem a carne exposta de um jeito silencioso. Entre autores franceses, americanos e portugueses, sua escolha não revela só gosto literário, mas uma afinação de sensibilidade que ainda provoca eco. Ler esses títulos hoje é escutar um certo tom de mundo que talvez tenhamos esquecido.

O homem que escreveu 1.000 livros e está morrendo esquecido pelo Brasil  Acervo / Ryoki Inoue

O homem que escreveu 1.000 livros e está morrendo esquecido pelo Brasil 

Reconhecido pelo “Guinness World Records” como o autor que mais publicou livros na história, Ryoki Inoue ultrapassou os mil títulos ainda nos anos 1990. Médico por formação, abandonou a profissão para se tornar operário da ficção, escrevendo obsessivamente — muitas vezes três romances em uma única noite. Hoje, aos 79 anos, debilitado por problemas neurológicos, segue escrevendo como pode, em silêncio, com o apoio da esposa e o testemunho amoroso do filho. Esta não é apenas uma história sobre literatura, mas sobre resistência e memória.

Nem Shakespeare, nem Verne: o autor mais traduzido do mundo é uma mulher

Nem Shakespeare, nem Verne: o autor mais traduzido do mundo é uma mulher

De São Luís a Jacarta, de Montevidéu a Teerã, Agatha Christie ocupa um espaço silencioso nas estantes do mundo. A autora mais traduzida da história da literatura não se impõe com tratados filosóficos ou romances de formação, mas com crimes meticulosamente encenados, diálogos enxutos e promessas de revelação. Neste perfil, revisita-se a trajetória da escritora que sobreviveu a impérios, revisões editoriais, adaptações e reconfigurações culturais. Um fenômeno editorial e narrativo que continua, ainda hoje, a ser lido, traduzido e relido — em mais de cem idiomas, em mais de sete mil versões. Um enigma que o tempo ainda não resolveu.

O maior prêmio de conto do Brasil está com inscrições abertas

O maior prêmio de conto do Brasil está com inscrições abertas

O Bula Prêmio de Conto estreia com uma convocação aberta a escritores em língua portuguesa dispostos a desafiar o previsível. Com premiação de R$ 35 mil e publicação digital global, o concurso busca textos que apresentem rigor estético, impacto narrativo e domínio técnico. A proposta é clara: encontrar contos que não apenas contem algo — mas que modifiquem a leitura. A temática é livre, mas a exigência é alta. O foco está na linguagem, na estrutura e na presença autoral. O desconcerto é bem-vindo. A repetição, não.