Morreu aos 24. Mas ensinou um país escravizado a ouvir a própria dor
Uma vida breve acende um horizonte inteiro: quando a língua pública encontra sua hora, a juventude vira trabalho coletivo e um país ainda erguido sobre trabalho escravizado passa a ouvir a própria consciência em voz alta. Entre Bahia, Recife e São Paulo, oratória e poesia se confundem em convocação. O corpo cobra pedágio da língua, mas não a interrompe. A morte chega cedo, e mesmo assim a repercussão perdura em escolas, praças, jornais e cenas de hoje, onde versos antigos seguem escavando espaço para o ar que faltava.
 
 






