Autor: Giancarlo Galdino

Com 98% de aprovação, o filme indicado ao Oscar 2025 chegou à Netflix para acabar com você — no melhor sentido Divulgação / Well Go USA Entertainment

Com 98% de aprovação, o filme indicado ao Oscar 2025 chegou à Netflix para acabar com você — no melhor sentido

Filhos crescem e não têm vontade alguma de renunciar a seu quinhão de mundo; pais por sua vez sentem-se perdidos em meio à cornucópia de transformações que interferem na sua própria maneira de levar o que resta-lhes de vida, e esse compasso acaba por desaguar num caos de proporções inéditas e desafiadoras. O cinema tailandês é pródigo em fazer das esquisitices nossas de cada dia filmes cheios de revelações nada óbvias quanto ao modo tão pouco cortês de que lança mão o existir para afogar-nos no oceano de rancor que nós mesmos criamos, e “Como Ganhar Milhões Antes que a Vovó Morra” é um belo exemplo.

Comédia que acaba de estrear na Netflix vai te dar um banho de vida Divulgação / Great American Family

Comédia que acaba de estrear na Netflix vai te dar um banho de vida

Ser cristão parece estar na moda. Ao menos é essa a impressão que se tem diante do sucesso de séries como a aclamada “The Chosen” (2017-2024), de Dallas Jenkins, sobre a vida prosaica de Jesus, Suas preocupações e anseios, expostos por aqueles que privaram de sua companhia. Filmes como “A Influencer Divina” surfam essa onda — a exemplo de muitos outros, aliás —, desdobrando conflitos de gente nem sempre alinhada ao que pregou o Homem de Nazaré, mas buscando, embora não saiba, mudar de vida.

Esqueça a loira explosiva: novo filme de Pamela Anderson é uma carta de despedida e renascimento. Já está no Prime Video Divulgação / Amazon Prime Video

Esqueça a loira explosiva: novo filme de Pamela Anderson é uma carta de despedida e renascimento. Já está no Prime Video

Dizer que Pamela Anderson se desnuda ao longo dos 85 minutos de “A Última Showgirl” pode parecer uma blague um tanto grosseira (além de óbvia), mas é justamente essa a impressão que Anderson, um dos símbolos sexuais mais perenes da história do mundo do espetáculo, uma mulher que viveu do seu corpo, mas que sempre soube deixar claro quem mandava em quem. Há em Shelly Gardner alguma coisa da eterna C.J. Parker, a salva-vidas que açulava a imaginação de marmanjos de todo o planeta em “S.O.S. Malibu” (1989-2001), mormente os de uma América puritana e hipócrita, mas não tudo.

Detonado pela crítica, novo filme de Viola Davis estreia no Prime Video, bate recordes e já é o mais assistido de 2025 (até agora) Divulgação / Amazon Prime Video

Detonado pela crítica, novo filme de Viola Davis estreia no Prime Video, bate recordes e já é o mais assistido de 2025 (até agora)

Depois de aventuras ingratas a exemplo de “Código de Conduta” (2009), de F. Gary Gray, seguida de produções esquecíveis e quase marginais, Viola Davis, merecidamente, tornou-se quem sempre deveria ter sido. Seu magnífico desempenho em “Um Limite Entre Nós” (2016), dirigida pelo coprotagonista Denzel Washington e pelo qual venceu o Oscar de Melhor Atriz em 2017, e “A Voz Suprema do Blues” (2020), de George C. Wolfe, cristalizou em Hollywood a ideia de Davis como a afro-americana destemida, capaz de enfrentar toda sorte de prostração e intolerância em sua busca por identidade e reconhecimento, e só isso pode explicar “G20”, sua nova empreitada.

Na Netflix: nova temporada da maior série de ficção científica de todos os tempos — 87% de aprovação e 29 prêmios, incluindo 9 Emmy Awards Divulgação / Netflix

Na Netflix: nova temporada da maior série de ficção científica de todos os tempos — 87% de aprovação e 29 prêmios, incluindo 9 Emmy Awards

A inteligência artificial continua mesmo mais diabólica que santa. Essa é a opinião de Charlie Brooker, o criador de “Black Mirror”, e de Ally Pankiw, a diretora de “Pessoas Comuns”, o primeiro episódio da sétima temporada da série, queridinha de dez entre dez nerds, não necessariamente pela forma, mas decerto pelo conteúdo. De “Pessoas Comuns”, disparado o melhor capítulo da nova fase do programa, escorre uma grossa lava de pessimismo, corroendo tudo o que encontra e fazendo a alegria dos fãs mais ortodoxos.