Autor: Giancarlo Galdino

7 filmes que ainda fazem a assinatura da Netflix valer a pena Divulgação / Warner Bros. Entertainment

7 filmes que ainda fazem a assinatura da Netflix valer a pena

Dentro de uma única vida cabem universos inteiros. Viver é equilibrar-se entre polos, enquanto o destino, esfíngico e silencioso, costura sua trama por entre nossas escolhas e o acaso. Na doença, podemos nos entregar ou lutar; no fracasso, podemos nos afundar ou aprender. Desse amálgama delicado de placidez e insubmissão na contingência faz-se o tal livre-arbítrio. Nos sete filmes desta seleção, vibra a ideia de paradoxo que ronda-nos a todos. Na morte está a renovação da vida; na doença, a reflexão sobre dar o necessário valor à saúde; por trás de cada retumbante fracasso, oculta-se um sucesso ansiando por estourar.

10 romances escritos por mulheres que redefiniram a literatura moderna

10 romances escritos por mulheres que redefiniram a literatura moderna

Ao longo do século 20 e no início do 21, a literatura foi marcada por uma revolução silenciosa. O corolário desta pequena grande revolução foi o despontar de talentos vigorosos, que desafiam as formas, assuntos e, o principal, os limites impostos pela tradição literária, dominada por homens brancos e ocidentais. Virginia Woolf (1882-1941), Clarice Lispector (1920-1977) e Carolina Maria de Jesus (1914-1977) integram a seleção abaixo, junto com outras sete escritoras que promoveram uma metamorfose na arte literária nos últimos cem anos. Seu legado há de permanecer.

7 livros que previram os colapsos do século

7 livros que previram os colapsos do século

O século 21 nasceu sob o signo da promessa. Entretanto, as duas primeiras décadas deste insano século trataram de colocar abaixo as ilusões, e esfregar-nos na cara que continuamos a nos lançar no abismo da intolerância, do ódio, da desigualdade social, talvez esperando a invasão dos bárbaros. “A Era das Catástrofes” (1994), de Eric Hobsbawm (1917-2012), sintetiza o colapso do século 21, plantado e adubado à farta ao longo do século que o antecedeu, e traz consigo análises que os demais seis volumes desta seleção ecoam.

Se Clarice Lispector tivesse Twitter, seria cancelada em três dias

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Que Clarice Lispector (1920-1977) é muito mais citada que lida não resta dúvida. Quase meio século depois de sua morte, Clarice parece ter caído nas graças de leitores e não leitores, prontos, estes mais que os primeiros, a tecer as mais estapafúrdias teorias acerca da escritora, sua caudalosa produção quase sempre certeira, suas manias, seu temperamento quase nunca preciso. Essa paixão ignorante dá azo a devaneios tão insólitos quanto disparatados. Imaginá-la no Twitter, por exemplo, é um tentador anacronismo.

Se Castelo Rá-Tim-Bum estreasse hoje, seria cancelado

Se Castelo Rá-Tim-Bum estreasse hoje, seria cancelado

Criado por Cao Hamburger e Flavio de Souza, o “Castelo Rá-Tim-Bum” (1994-1997) até hoje é reverenciado como sinônimo de produção lúdica e educacional. Contudo, se fosse relançado agora, em plena era das redes sociais, da polarização e das suscetibilidades, a glória haveria de ser a mesma ou Nino, Doutor Victor, Morgana e companhia amargariam uma rejeição instantânea e encarniçada?