Autor: Giancarlo Galdino

Obra-prima (do mesmo diretor de Parasita) está escondida na Netflix e vai te perturbar por 2 horas Divulgação / Chungeorahm Film

Obra-prima (do mesmo diretor de Parasita) está escondida na Netflix e vai te perturbar por 2 horas

“O Hospedeiro” (2006) abre retratando uma base militar dos Estados Unidos na Seul do ano 2000. A cena é ambientada num necrotério, no qual dois homens, um sul-coreano e um americano mais velho conversam enquanto manipulam os instrumentos correlatos àquele lugar. Esse americano, participação afetiva de Scott Wilson, verifica que os frascos de formaldeído, o formol que todos conhecemos, estão todos cobertos de poeira.

Filme com Brad Pitt e Marion Cotillard volta ao catálogo da Netflix e vale cada milésimo de segundo do seu tempo Divulgação / Paramount Pictures

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“Aliados” (2016) preza pelo comedimento. Trabalho primoroso, mais um para a conta de Robert Zemeckis, o filme rende uma justa homenagem ao gênero, primeira incursão do diretor no tema, sem que se note no roteiro de Steven Knight o sabor rançoso do pastiche, o que já é um achado em produções tão conceitualmente herméticas — não obstante estejam presentes traços bem-marcados de tramas como a de “Bastardos Inglórios” (2009), o épico nonsense (e delicioso) de Quentin Tarantino.

Suspense francês na Netflix vai te deixar com o coração na boca Divulgação / Netflix

Suspense francês na Netflix vai te deixar com o coração na boca

Os personagens de “A Terra e o Sangue”, do francês Julien Leclercq, passam oitenta minutos correndo das complicações que despejam-se entre si, numa narrativa de início estimulante, mas que logo resvala no lugar-comum e na mediocridade. Resultado tanto mais lamentável quando se verifica que tudo poderia ter sido muito diferente se se tivesse mudado o enfoque da história.

Sua última chance de assistir na Netflix a um dos filmes mais brutais e impactantes da história do cinema Divulgação / Lionsgate

Sua última chance de assistir na Netflix a um dos filmes mais brutais e impactantes da história do cinema

O diretor mantém a narrativa nesse fio tênue de suspense e ação, preferindo se concentrar no que acontece a partir dessa elucubração de sua protagonista, que pode ser só paranoia, e deixando algo solta sua composição. Não se consegue o que exatamente cada um desses tipos representa na trama até a grande reviravolta. Mais um sinal de que em Villeneuve nada é óbvio.

O filme angustiante, envolvente e perturbador da Netflix que fará os espectadores tentarem se proteger Divulgação / Paramount Pictures

O filme angustiante, envolvente e perturbador da Netflix que fará os espectadores tentarem se proteger

“13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi” não vê motivo para retroceder tanto, ainda que explique a situação da Líbia neste começo de século 21. Michael Bay dá a sua versão para os eventos cheios de reviravoltas quase infinitas que atiraram o país no fosso de caos e infortúnio em que se encontra até então, sina que divide com a maioria dos países árabes do Oriente Médio.