Indicado ao Oscar, filme de Steven Spielberg acaba de chegar à Netflix e muita gente ainda não notou
Heróis digitais e avatares refletem nossa ânsia por uma perigosa reinvenção, de identidades fluidas e organismos imunes ao sofrimento, premissas que Spielberg desenvolve com o brilho habitual em “Jogador Nº 1”, refinada distopia em que urde um manifesto entre carnavalesco e tenebroso sobre a vontade de escapar à finitude e ao esplim da matéria. Em seu 54º longa, o diretor tem iluminações schopenhauerianas acerca da vocação do homem para a infelicidade, embora oculte-as sob camadas e camadas de fantasia.







