O thriller com Michael Douglas que retrata a fúria de um homem comum e ainda impressiona décadas depois
Um punhado de situações estressantes acomete o protagonista de “Um Dia de Fúria”, uma das melhores traduções que o cinema deu à onda de paranoia e angústia existencial que desabou sobre os Estados Unidos pós-Reagan, época das violentas tensões sociais que sacudiram Los Angeles e degringolaram nos distúrbios de 29 de abril de 1992. Quatro oficiais do Departamento de Polícia angelino, três brancos e um hispânico, foram absolvidos do crime de agressão contra Rodney King (1965-2012), um operário da construção civil afro-americano, após terem-no perseguido em alta velocidade. As consequências, como se vê, perduram.







