Ela é a companhia ideal e o pesadelo perfeito: filme da HBO Max que parece um episódio proibido de Black Mirror
O amor pela vida é desculpa para atrocidades as mais diabólicas, parte do argumento elaborado por Drew Hancock em “Acompanhante Perfeita”. Sofisticado, o filme de Hancock toca em algumas feridas que a humanidade vai cultivando, não exatamente iludida, mas teimosa, achando que do mal nascerá o bem. Os desafios da convivência, a misoginia, o celibato involuntário são tratados pelo diretor-roteirista com uma dose generosa de nonsense e gore, mas nunca de modo gratuito, levando o espectador a pensar.





