Autor: Euler de França Belém

A história de três escritoras judias assassinadas pelo nazismo

A história de três escritoras judias assassinadas pelo nazismo

“Neste gênero triste, que não deveria ter existido — a literatura do Holocausto —, prevalecem os grandes nomes, de homens, que se repetem de modo automático: Primo Levi, Elis Wiesel, Paul Celan e Imre Kertész… O único nome de mulher é o de Hannah Arendt, mas ela não passou pela perseguição cotidiana nem pelos campos de concentração — é uma pensadora”, sublinha a autora. A pesquisa é “uma homenagem a todas essas mulheres intelectuais de um grandíssimo nível”.

Jurado de morte, Roberto Saviano lança novo livro e afirma que Itália é um país cruel

Na Itália é assim: parte dos principais mafiosos está presa, parte está livre — com negócios ilegais, como o tráfico de drogas e extorsão, e legais, como investimentos financeiros e imobiliários-construção civil — e Roberto Saviano, de 38 anos, é uma espécie de homem que vive livre e, ao mesmo tempo, é prisioneiro. A Camorra, a máfia de Nápoles, o condenou à morte. O escritor e jornalista é protegido, dia e noite, por sete carabinieri (policiais).

Hannah Arendt: a filósofa como poeta

A faceta da judia Hannah Arendt filósofa quase militante — dotada de uma coragem intelectual excepcional, mesmo quando enfrentava o reducionismo e o vitimismo do establishment judaico — é por demais conhecida. Nascida em 1906 e falecida em 1975, é frequentemente citada em livros e reportagens e artigos de jornais de todo o mundo tal a vitalidade de suas ideias. Afirma-se que algumas de suas ideias são insight não desenvolvidos — e seu livro clássico, “Origens do Totalitarismo”, mereceu críticas de vários autores, como os judeus Bruno Bettelheim, psicanalista, e Raul Hilberg, historiador. Nos últimos tempos, nos quais dinheiro compra até amor verdadeiro, tem sido mencionada, com constância excessiva, por sua paixão pelo filósofo Martin Heidegger.

Espécie de Policarpo Quaresma da filosofia, o menino do Acre talvez seja uma das maiores empulhações da história do Brasil

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O “Menino do Acre” talvez fique na história como uma das grandes empulhações brasileiras e a mídia, certamente para obter audiência e acesso, se não está endossando diretamente, está sendo conivente com as trapalhadas e enganações do estudante de Psicologia Bruno Borges, de 25 anos. A Argentina tem Jorge Luis Borges. O Brasil contenta-se com Bruno Borges, o pós-adolescente fujão, que ficou desaparecido durante algum tempo, alegando que estava em busca do conhecimento.