Autor: Euler de França Belém

Meu Livro Violeta, de Ian McEwan, entra para a galeria dos piores textos da história recente da literatura Philip Roth versus Ian McEwan

Meu Livro Violeta, de Ian McEwan, entra para a galeria dos piores textos da história recente da literatura

O que se pode sugerir é que “Meu Livro Violeta” terá seus defensores — autores de dissertações de mestrado e teses de doutorado, e resenhistas de jornais e revistas —, mas não parece um livro escrito pelo mesmo autor de “Reparação”, “Sábado”, “Balada de Adam Henry”, “Serena”, “Solar” e “Enclausurado”. O conto não fica de pé, é dos mais frágeis textos do escritor britânico.

Historiador inglês afirma que Karl Marx era plagiário

Historiador inglês afirma que Karl Marx era plagiário

“Os Intelectuais”, do historiador e ensaísta inglês Paul Johnson, é, sem dúvida, um livro excepcional, polêmico e devastador “contra” determinados intelectuais. Johnson demole a reputação de vários “pensadores” e escritores, sem, no entanto, perder de vista a importância de algumas de suas obras. Mas destaca que a maioria pregou a violência e ofereceu conselhos à humanidade, com o objetivo de salvá-la, de colocá-la no “caminho reto”, mas não seguia tais orientações na vida cotidiana.

Poesia gay brasileira Poesia Gay Brasileira — Antologia (Amanda Machado e Marina Moura, 287 páginas)

Poesia gay brasileira

Poesia gay é ficção de gays e simpatizantes? Para a poesia, quanto menos complementos e penduricalhos — opa! —, melhor. Na verdade, o que importa mesmo é se a poesia é de qualidade. A poesia do americano-inglês T. S. Eliot e do brasileiro Carlos Drummond de Andrade é heterossexual? Talvez seja. Mas críticos qualificados a examinam deste ponto de vista? Não.

Obcecado por Tônia Carrero, Rubem Braga ameaçou se jogar no mar

Obcecado por Tônia Carrero, Rubem Braga ameaçou se jogar no mar

Na biografia, “Rubem Braga — Um Cigano Fazendeiro do Ar”, o jornalista Marco Antônio de Carvalho revela a extraordinária história da paixão desmedida de Rubem Braga pela atriz Tônia Carrero: certa vez, Rubem ligou para Tônia e ameaçou: “Abre a porta, senão eu vou me jogar no mar!” Não deu resultado. Então, o cronista foi para a porta do edifício e ficou andando na calçada, “caminhando para lá e para cá, bem visível, até que ela o recebesse”.