Autor: Carlos Willian Leite

9 livros com histórias tão bizarras quanto geniais — e que são totalmente reais

9 livros com histórias tão bizarras quanto geniais — e que são totalmente reais

A mente humana, quando pressionada, gera arte, delírio, obsessão. Às vezes tudo junto. E é nessas zonas de fricção que surgem histórias difíceis de enquadrar — e justamente por isso, inesquecíveis. A bizarrice aqui não é gratuita. Ela serve de lente, de bisturi, de espelho. Há nesses relatos uma espécie de rebeldia involuntária: desafiam a linguagem, a lógica, o comportamento médio. Desafiam também o leitor, que não pode sair intacto. Porque é impossível atravessar essas páginas e continuar acreditando que o mundo é organizado, limpo, explicável.

Uma volta ao mundo em 12 livros que você (ainda) não leu — mas merecia ter lido

Uma volta ao mundo em 12 livros que você (ainda) não leu — mas merecia ter lido

O que une essas vozes — e são muitas: africana, ibérica, asiática, latino-americana — não é uma agenda, nem um estilo. É uma espécie de fidelidade. Ao detalhe. Ao que escapa. Àquilo que, de tão verdadeiro, mal pode ser dito. E por isso precisa ser narrado com estranheza, hesitação, beleza. Não são livros para serem “recomendados”. São livros que aguardam. Que ficam. À margem, mas pulsando.

7 histórias de amor tão encantadoras quanto viscerais — juntas, já foram lidas por mais de 1 bilhão de pessoas no mundo inteiro

7 histórias de amor tão encantadoras quanto viscerais — juntas, já foram lidas por mais de 1 bilhão de pessoas no mundo inteiro

Não é exagero dizer que esses sete romances que reunimos aqui já foram lidos por mais de um bilhão de pessoas. Há algo inquietante nisso. Um bilhão de olhos seguindo as mesmas linhas, um bilhão de corações comprimidos no mesmo parágrafo onde alguém ama demais ou cedo demais ou tarde demais. É como se houvesse uma linha subterrânea que ligasse um leitor russo de 1878 a uma adolescente colombiana de 2025. A força do amor — em sua forma literária — sempre teve algo de clandestino.

Talvez o algoritmo não esteja nos escondendo. Talvez só esteja nos ensinando a desaparecer

Talvez o algoritmo não esteja nos escondendo. Talvez só esteja nos ensinando a desaparecer

Quando milhares de sites brasileiros — culturais, jornalísticos, científicos — viram sua audiência evaporar sem explicação, sem erro, sem aviso, o que se revelou não foi uma falha no sistema. Foi o próprio sistema funcionando com exatidão. O Discover foi vendido como uma ferramenta de descoberta. Mas a descoberta exige risco, exige abertura ao que é novo, ao que não se esperava, ao que talvez desconcerte. Isso dá trabalho. Não converte. Não segura o dedo rolando por 12 segundos. Então a curadoria virou conforto. E o conforto virou código. Mas o problema não é só o conteúdo leve. O problema é a reorganização secreta da superfície da internet.