Autor: Carlos Willian Leite

7 livros que todo mundo mente que leu — mas quase ninguém passou da metade

7 livros que todo mundo mente que leu — mas quase ninguém passou da metade

Nem sempre a mentira é vaidade — às vezes, é só pudor. Há livros que nos intimidam antes mesmo da segunda página: longos demais, densos demais, geniais demais. E, no entanto, continuam ali, na estante, como promessas não cumpridas ou pactos silenciosos com o prestígio. Dizer que os leu é quase um código social. Confessar que desistiu, uma pequena heresia. Entre as páginas não viradas e os nomes repetidos com respeito, vive uma biblioteca invisível de abandonos respeitáveis — e absolutamente compreensíveis. Alguns livros nos vencem — e isso, estranhamente, também pode ser uma forma de admiração.

8 livros que salvaram vidas de verdade — e continuam salvando todos os dias

8 livros que salvaram vidas de verdade — e continuam salvando todos os dias

Alguns livros não mudam vidas — salvam. Não com promessas, conselhos ou moralismos, mas com a rara coragem de nomear o indizível. São obras que não têm pressa, que se aproximam devagar, sentam ao lado da dor e permanecem. Nelas, a literatura deixa de ser arte ou passatempo para tornar-se sobrevivência. Em vez de soluções, oferecem companhia. Em vez de fórmulas, feridas espelhadas. Esta seleção reúne histórias que, em diferentes línguas e tempos, impediram silêncios fatais, restauraram pequenas esperanças e devolveram a muitos leitores algo tão vital quanto invisível: o direito de seguir respirando.

20 poemas para quando tudo cair — e tua mãe ainda estiver lá

20 poemas para quando tudo cair — e tua mãe ainda estiver lá

Este poema nasceu da queda. Não de uma só, nem de uma grandiosa — mas de várias, sucessivas, discretas, daquelas que não fazem barulho nem pedem socorro. Quedas pequenas, mas fundas. De fé, de nome, de lugar, de voz. Às vezes, ninguém nota. Às vezes, nem quem cai se dá conta. Só mais tarde, quando o corpo volta a caber, percebe-se que algo o sustentou no escuro. Este poema fala disso. Das vinte vezes em que você caiu — ou poderia ter caído — e havia ali, mesmo que em silêncio, uma presença anterior à palavra: tua mãe.

5 livros que a Universidade de Oxford reconhece como tão marcantes que você vai querer reler mais de uma vez

5 livros que a Universidade de Oxford reconhece como tão marcantes que você vai querer reler mais de uma vez

Há livros que não terminam quando se fecha a última página. Permanecem como cheiros antigos em roupas esquecidas, como luzes acesas na casa de dentro. Não são necessariamente os mais longos, nem os mais densos — mas carregam uma espécie de gravidade emocional que dobra o tempo da leitura. E, de algum modo estranho, também o nosso. Esses livros não pedem releitura: eles a provocam. Porque há vozes que não se calam numa única escuta, há imagens que reverberam tarde demais para serem absorvidas de uma só vez.

O livro mais longo, o mais caro e o mais proibido: 10 extremos literários que desafiam qualquer lógica

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Alguns se tornam intransponíveis pelo volume: pesam um milhão de palavras, acumulam frases que parecem conter o tempo inteiro em estado de repouso. Outros reduzem tudo a uma imagem e uma palavra solta, como se estivessem mais próximos do haicai zen do que da prosa convencional. E há os que jamais foram apenas livros: tornaram-se relíquias, objetos de poder, peças de disputa entre colecionadores, bibliotecas e bilionários.