Autor: Carlos Willian Leite

Os 25 romances ganhadores do Prêmio Pulitzer no século 21

Os 25 romances ganhadores do Prêmio Pulitzer no século 21

Ao longo do século 21, os romances laureados com o Prêmio Pulitzer de Ficção têm revelado mais do que excelência literária — eles expõem o nervo exposto de uma época em colapso silencioso. São narrativas que atravessam guerras, exílios, traumas domésticos, silêncios cúmplices e sistemas inteiros construídos para apagar. Há anos sem ganhador. Houve, recentemente, um prêmio dividido. E há até obras que nunca chegaram ao leitor brasileiro. Não se trata de canonizar — trata-se de escutar. Porque nessas vozes às vezes duras, às vezes frágeis, a literatura ainda insiste em não desistir do humano.

7 livros cuja escrita é tão bela que dói — e vicia

7 livros cuja escrita é tão bela que dói — e vicia

Alguns livros não apenas encantam — ferem. A escrita é tão precisa, tão íntima, que parece ter sido extraída da nossa própria dor, ainda sem nome. Não é exagero dizer que certas frases ficam conosco por dias, como se nos lesassem com beleza. São obras que não oferecem consolo fácil, mas um abalo necessário. Ler, nesses casos, é aceitar o risco de não sair ileso. E, curiosamente, é isso que vicia: a linguagem que machuca com delicadeza, que perturba com elegância. São livros que atravessam — e não pedem desculpa por isso.

Leitores que sublinham livros vivem mais? A neurociência começa a revelar o que há por trás do hábito

Leitores que sublinham livros vivem mais? A neurociência começa a revelar o que há por trás do hábito

Estudos recentes conduzidos por instituições como Harvard e publicados na “Scientific American” apontam para um dado surpreendente: leitores que sublinham, anotam e interagem fisicamente com livros apresentam melhor desempenho cognitivo ao longo da vida. O simples hábito de marcar uma frase ou escrever à margem pode fortalecer redes neurais, melhorar a memória, retardar o declínio cognitivo e até proteger contra sintomas depressivos. Mais do que um gesto de concentração, o sublinhar se revela como uma forma de presença ativa — um treino contínuo de atenção e significado que, discretamente, ajuda o cérebro a envelhecer com mais saúde, lucidez e sensibilidade.

Por que seu cérebro ama livros físicos (e ignora eBooks)? A neurociência explica

Por que seu cérebro ama livros físicos (e ignora eBooks)? A neurociência explica

Apesar da praticidade dos eBooks, seu cérebro continua preferindo o velho e bom livro de papel. E a explicação vai muito além da nostalgia. Neurocientistas têm investigado como a leitura em diferentes formatos ativa — ou não — certas regiões cerebrais ligadas à compreensão, à memória e até à empatia. A ciência mostra que há algo no toque, no peso, no ritmo das páginas que favorece a imersão e a retenção. Talvez seja por isso que tantos leitores ainda resistem à substituição digital. Afinal, o que parece romantismo pode, na verdade, ser apenas o corpo pedindo o que conhece.

7 livros que mudam sua cabeça — mas que você nunca verá no topo das listas de mais vendidos

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Nem sempre os livros que mais transformam são os que ganham prêmios, extrapolam tiragens ou frequentam vitrines luminosas. Alguns operam em silêncio, agindo como sementes lançadas num terreno profundo da consciência — germinam devagar, alteram o relevo interno, reposicionam certezas. Não entregam fórmulas nem se prestam a leituras rápidas: preferem a lentidão da assimilação verdadeira. Nesta seleção, reunimos obras que escapam do radar comercial mas provocam reações duradouras. Leituras que incomodam, desarmam e expandem. Livros que, por não se dobrarem às lógicas do mercado, acabam tocando mais fundo. Porque mudar a cabeça, às vezes, começa no subterrâneo.