Autor: Carlos Willian Leite

A máquina do esquecimento: como o Google Discover e a busca redesenharam a internet para o raso — e silenciaram a profundidade

A máquina do esquecimento: como o Google Discover e a busca redesenharam a internet para o raso — e silenciaram a profundidade

Em silêncio, a internet está sendo reescrita. Não por editores, nem por leitores, mas por linhas de código que decidem o que pode — ou não — ser visto. Reportagens profundas, análises críticas e textos autorais desaparecem dos resultados de busca, soterrados por conteúdos repetitivos, leves e previsíveis. O Google, ao concentrar o poder de curadoria global, não apenas reorganizou o tráfego digital — reorganizou a própria ideia de relevância. Sob o manto da personalização algorítmica, uma nova censura se instalou: invisível, implacável, inquestionável. E a cada dia, milhares de vozes somem da superfície da internet sem deixar vestígios.

6 livros que mudam de significado dependendo da sua idade

6 livros que mudam de significado dependendo da sua idade

Há livros que são como espelhos — e não qualquer espelho, mas daqueles antigos, meio manchados, que revelam mais do que a simples imagem que tentamos projetar. Você lê uma vez, aos vinte, e vê o mundo se abrindo como um jardim selvagem, caótico e encantador. Volta a eles aos quarenta… e percebe que, na verdade, sempre houve espinhos escondidos entre as flores. Estranho, não? É como se o texto tivesse mudado às escondidas — mas, no fundo, sabemos: fomos nós.

Não leia estes 4 livros se você não quiser repensar toda a sua vida

Não leia estes 4 livros se você não quiser repensar toda a sua vida

Há livros que nos divertem, há livros que nos distraem. Mas existem aqueles outros — tão raros, tão perigosos — que nos colocam diante de um espelho que não perdoa. A leitura deles não termina quando a página se fecha. Não, ela continua. Ecoando, cutucando, abrindo perguntas que, honestamente, a gente nem sabia que queria — ou podia — fazer. São livros difíceis. Livros que nos obrigam a olhar para a vida — nossa vida — com olhos desconfiados, meio assustados, até.