Autor: Amanda Silva

5 livros que só parecem bons porque têm frases que cabem em tatuagem

5 livros que só parecem bons porque têm frases que cabem em tatuagem

Eles circulam como oráculos minimalistas. Um verso aqui, uma linha ali — e pronto: está tatuado. Não na pele, mas na estética de uma geração que confunde linguagem com identidade gráfica. São livros que até podem ter substância, mas foram engolidos pela sua própria frase de efeito. O tipo de leitura que dispensa leitura: basta a citação, a legenda, a aura. O resto? Que fique para quem ainda tem paciência de virar página sem expectativa de aplauso.

Teste: Qual filósofo morto escreveria sobre sua vida amorosa?

Teste: Qual filósofo morto escreveria sobre sua vida amorosa?

Algumas vidas amorosas merecem canções. Outras, terapia. A sua? Um tratado filosófico escrito por alguém que já morreu — e, portanto, já sofreu o suficiente para compreender. Este teste não oferece soluções, apenas espelhos: ele atravessa suas recaídas, silêncios e idealizações com a ajuda de pensadores como Nietzsche, Beauvoir, Sartre, Platão — e até Clarice Lispector, que embora não fosse filósofa de formação, pensava como quem sentia para além da linguagem. Descubra, com sinceridade brutal e certa elegância trágica, qual pensador teria coragem (ou compaixão) de narrar sua trajetória sentimental. A filosofia nunca foi tão pessoal.

5 livros que fizeram celebridades pedirem desculpas por recomendá-los

5 livros que fizeram celebridades pedirem desculpas por recomendá-los

Entre os gestos mais involuntários do mundo está o ato de indicar um livro. Nem sempre, porém, as páginas abertas por uma celebridade levam a aplausos — há obras que reverberam em polêmicas, convocações ao cancelamento, reflexos éticos inevitáveis. Cinco livros de ficção, atravessando gerações e estilos, inspiraram recomendações sinceras de artistas e, logo depois, pedidos públicos de desculpas. O que faz alguém repensar uma indicação literária? O que há de tão desconfortável no texto a ponto de constranger quem antes o celebrava?

7 livros que parecem banais no começo — mas terminam como se te rasgassem por dentro

7 livros que parecem banais no começo — mas terminam como se te rasgassem por dentro

Há narrativas que não chegam gritando. Elas pedem licença, se assentam em silêncio e começam a sussurrar. Você lê achando que está seguro, que nada demais acontecerá. Que é apenas mais um livro — comum, até despretensioso. Mas aos poucos algo se desloca. Uma frase. Um gesto. Uma revelação sussurrada com elegância. E, de repente, algo dentro se parte. Não é o grito que fere. É o atraso. O impacto diferido. Como se só ao fechar o livro você sentisse — devagar — o lugar exato do corte.

E se personagens literários usassem o Tinder? Perfis, matches e flertes de 50 clássicos da ficção

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Eles sempre estiveram à mercê do destino — ora trágico, ora redentor — mas, e se por um instante, seus criadores lhes concedem a liberdade de deslizar perfis, julgar pelo retrato, fantasiar correspondências improváveis? Imagine Capitu escolhendo entre Dorian Gray e Raskólnikov, Heathcliff duelando por um match com Emma Bovary, Anna Kariênina desconfiando do perfil de Gatsby. Um teatro de intenções, carências, ironias. Aqui, o amor e o jogo se misturam: cinquenta personagens clássicos, entregues ao acaso digital, expostos ao risco de serem apenas mais um swipe.