Os anúncios publicitários têm uma longa trajetória que remonta ao século 17, quando começaram a adornar as páginas dos jornais. Contudo, foi com o advento do rádio e, posteriormente, da televisão, que a publicidade se solidificou como uma potente ferramenta de comunicação e marketing. Hoje, no cenário digital da era da internet, as propagandas alcançaram uma amplitude e influência sem precedentes. Diante desse constante fluxo de mudanças e evoluções tecnológicas, o mundo da publicidade teve que se adaptar e se reinventar continuamente.
Porém, é interessante notar que, até pouco tempo atrás, a indústria publicitária, em certos momentos, carecia de limites éticos e morais em suas campanhas. Eram frequentes anúncios com insinuações preconceituosas, referências sexuais explícitas e até mesmo conteúdos que, aos olhos contemporâneos, beiram o escândalo. A Revista Bula, em uma investigação reveladora, compilou 20 campanhas publicitárias que hoje seriam consideradas inaceitáveis. Desde propagandas que flertavam com a erotização infantil até anúncios promovendo cocaína como medicamento, essas campanhas, embora chocantes, são testemunhas valiosas de épocas passadas. Elas ilustram não apenas a evolução da indústria publicitária, mas também refletem as mudanças no pensamento e valores sociais ao longo dos anos.
Uma máquina de lavar era o presente perfeito para o aniversário de casamento
No anúncio, uma mulher apanha do marido após ele descobrir que ela não estava servindo o café correto
No século 19, cocaína era anunciada como remédio para dor de dente
Segundo este anúncio, uma enceradeira elétrica era um direito adquirido da mulher
Este anúncio do Itaú insinuava que mulheres com dinheiro eram mais interessantes
Nesta campanha de uma marca de cigarros, bebês incentivavam suas mães a fumarem
No passado, um carro era atrativo caso uma mulher conseguisse dirigi-lo
Uma propaganda de cigarro totalmente voltada para os médicos
Este anúncio sugeria que o lugar das mulheres é aos pés dos homens
Esta campanha da Benetton insinuava que crianças negras eram “diabinhos”, enquanto as brancas “anjinhos”
Nesta propaganda racista, a cor da pele negra é relacionada à sujeira
Erotização infantil: porque a inocência é mais sexy do que você pensa
Segundo este rótulo, engordar é envelhecer
Esta campanha usou crianças seminuas para vender calças jeans
Não deixe que roubem seu sono, diz esta propaganda de armas
Em 1947, os eletrodomésticos eram vendidos para “melhorar” a vida das mulheres
Neste anúncio, a mulher é um entre três objetos a serem escolhidos pelo homem
Esta propaganda incentivava o consumo de bebida alcóolica para trabalhar
Leite Moça indicado para alimentação infantil
Este composto tônico afirmava deixar crianças e adultos mais gordos que porcos