4 thrillers na Netflix que vão prender você até o último segundo

4 thrillers na Netflix que vão prender você até o último segundo

Um bom thriller psicológico não depende apenas de reviravoltas, mas nasce da tensão invisível entre o que é visto e o que permanece oculto. O gênero, muito sofisticado, é um terreno fértil para histórias que exploram o medo, a paranoia e a fragilidade da percepção humana. Esses filmes nos lembram que nem tudo o que vemos é verdade a mente pode ser um labirinto mais perigoso que qualquer assassino à solta. A Revista Bula escolheu cinco thrillers na Netflix que misturam mistério, drama e suspense psicológico, mergulhando na mente de personagens que oscilam entre a lucidez e a o delírio, a culpa e a verdade, o passado e a imaginação.

Narradas da ótica de protagonistas não confiáveis, presos em sua própria mente, eles são pessoas comuns, movidas pela dor, arrependimento ou pela obsessão. Se veem envolvidas em tramas de manipulação e perigo. O que começa como uma curiosidade ou um desejo de justiça rapidamente se transforma em uma espiral de loucura, onde o espectador é obrigado a duvidar de tudo. A construção desses suspense acontecem não pela ação, mas pela subjetividade: o verdadeiro terror nasce do que não se pode provar, mas do que talvez nunca tenha acontecido.

Seguindo a tradição de mestres como Hitchcock e Fincher, esses filmes atualizam seus enredos para dilemas do mundo moderno, onde as janelas não são mais de vidro, mas de telas e feeds. Aqui, o voyeurismo é digital, a solidão é coletiva e o crime é apenas o sintoma de uma sociedade que perdeu o sentido de verdade. Esses filmes não provocam pelo medo, mas te convidam a pensar sobre quando a mente decide transformar a realidade em pesadelo. Eles revelam que o mais perigoso no mundo é a imaginação.

Fer Kalaoun

Fer Kalaoun é editora na Revista Bula e repórter especializada em jornalismo cultural, audiovisual e político desde 2014. Estudante de História no Instituto Federal de Goiás (IFG), traz uma perspectiva crítica e contextualizada aos seus textos. Já passou por grandes veículos de comunicação de Goiás, incluindo Rádio CBN, Jornal O Popular, Jornal Opção e Rádio Sagres, onde apresentou o quadro Cinemateca Sagres.