É claro que é mais fácil descobrir o que há de novo do que explorar o que há no fundo do baú dos catálogos de streamings. Afinal, o que é novo fica exposto na página inicial, com um letreiro escrito “novidade” e acaba despontado nos TOPs 10 das plataformas. Mas, caso você seja daquele tipo de pessoa que gosta de tudo muito bem explicadinho, a Revista Bula tá aqui para ajudar. Essas são as novidades da semana no Prime Video para você mergulhar de cabeça no fim de semana.
Romances improváveis, thrillers sufocantes e dramas sombrios. Os títulos reunidos aqui são diversificados e atraem todos os tipos de olhares. Esses filmes parte de premissas simples, mas se expandem em camadas de tensão psicológica, dilemas morais e retratos de personagens nada clichês. Cada uma dessas histórias são convites para você gastar algumas horas refletindo sobre os impactos das suas escolhas, da fragilidade humana e do motor das grandes tragédias.
O cinema, mesmo quando não é tão profundo ou complexo, continua sendo uma forma indispensável de entretenimento e nos ajuda a compreender a totalidade da vida. Esses filmes trazem frescor ao catálogo e são opcões

Um corretor de imóveis que tenta viver uma vida comum é inesperadamente forçado a encarar o passado que acreditava ter deixado para trás. Quando um antigo parceiro do mundo do crime ressurge com uma mensagem enigmática, ele percebe que seus segredos não estão enterrados como imaginava. Para piorar, seu próprio irmão, agora uma figura poderosa dentro do submundo, passa a caçá-lo implacavelmente. Dividido entre o desejo de proteger sua nova vida e a necessidade de enfrentar os fantasmas que o perseguem, ele mergulha em um jogo perigoso de lealdades quebradas, vingança e sobrevivência. À medida que o cerco se fecha, percebe que fugir já não é uma opção: a única saída é confrontar a verdade e pagar o preço de escolhas que nunca deixaram de assombrá-lo.

Em um futuro distópico, a humanidade desapareceu, restando apenas máquinas e inteligências artificiais que tentam reconstruir ecos de um mundo extinto. Nesse cenário, duas entidades digitais se encontram e, a partir da observação de vestígios humanos, passam a desenvolver algo parecido com um relacionamento. À medida que recriam rituais de amor, amizade e companheirismo, elas questionam o significado da existência em um universo vazio. A conexão entre elas, ao mesmo tempo artificial e profundamente emocional, escancara a fragilidade do que chamamos de humanidade e o quanto nossas relações podem ser reduzidas a padrões replicáveis. A narrativa mistura poesia e estranhamento para refletir sobre a essência do amor em tempos de solidão cósmica.

Recém-chegada a uma mansão luxuosa, uma jovem aceita o trabalho de governanta acreditando que terá apenas a função de cuidar de uma menina solitária. Logo, porém, a aparente rotina se torna opressiva: corredores silenciosos escondem segredos, e cada gesto da nova funcionária é observado de perto por olhos invisíveis. O que ela não sabe é que o pai da criança a vigia com obsessão crescente, transformando sua presença na casa em parte de um jogo de manipulação e desejo. Entre a inocência da menina e as intenções obscuras do patriarca, a empregada passa a ocupar um lugar ambíguo, dividida entre a responsabilidade de proteger e a armadilha de ser controlada. O ambiente doméstico, que deveria significar segurança, revela-se uma prisão psicológica, onde intimidade e poder se confundem. A cada dia, a jovem percebe que está menos no comando de sua vida e mais enredada em uma teia que ameaça tanto sua dignidade quanto sua sobrevivência.

Todos os dias, um ex-policial transformado em vendedor de seguros pega o mesmo trem em direção a Manhattan, repetindo um ritual que já se tornou automático em sua vida. Até que, em uma tarde aparentemente comum, uma mulher misteriosa se aproxima e lhe propõe um desafio que parece inofensivo, mas logo se revela um jogo mortal: identificar, entre dezenas de passageiros, uma pessoa específica que não pertence ali. A recompensa é tentadora, mas a ameaça é ainda maior — sua família está em risco, e cada minuto perdido pode ser fatal. Forçado a transformar a rotina em campo de batalha, ele precisa desconfiar de todos, enquanto descobre que foi manipulado em uma trama de interesses muito maior do que poderia imaginar. Entre suspeitas, perseguições e reviravoltas, o trem deixa de ser apenas meio de transporte e se torna metáfora de um destino inevitável: seguir até o fim, custe o que custar.