7 livros brasileiros que ninguém admite que achou chatos

7 livros brasileiros que ninguém admite que achou chatos

Você já terminou um livro brasileiro consagrado e pensou: “Nossa, que obra profunda!”… só pra, segundos depois, se perguntar por que a leitura parecia um jejum de entretenimento com gosto de areia? Bem-vindo ao clube dos leitores que fingem encantamento enquanto escondem um bocejo. Sim, há obras que a crítica ama, que rendem monografias e lágrimas de professores apaixonados, mas que, para o leitor comum, parecem exigir um PhD em resiliência emocional. Pior ainda: ninguém admite achar chato. Falar mal é heresia. Você vira o equivalente literário de quem coloca ketchup em feijoada.

Esses livros são aquele tipo de parente que você respeita, até admira, mas não quer sentar do lado no almoço de domingo. Eles têm valor, peso histórico, contribuição estética e uma escrita que te faz consultar o dicionário mais vezes do que deveria. Mas falta alma? Ritmo? Algo que tire a sensação de estar preso em uma aula eterna sem recreio? Talvez. Ou talvez seja só a nossa mente millennial tentando sobreviver à densidade sem Wi-Fi emocional. Afinal, nem toda literatura precisa ser uma sessão de terapia em grego antigo.

Por isso, esta lista é um ato de coragem, ou de libertação. Chega de fingir. Chega de elogiar com a testa franzida. Se você já teve que reler o mesmo parágrafo três vezes, sentindo que a culpa era sua, respire: você não está só. Aqui estão sete livros brasileiros que quase ninguém ousa criticar, mas que secretamente causaram mais sonolência do que emoção. E não se preocupe: reconhecer isso não faz de você um leitor pior. Só um leitor… mais honesto. As sinopses foram adaptadas a partir das originais fornecidas pelas editoras.