Pedro Pascal é o novo Keanu Reeves?
Aparece como quem não quer nada. Ou melhor, como quem já teve tudo arrancado e agora carrega o resto com delicadeza. Pedro Pascal se tornou um rosto de outro tempo, mas não do passado, de uma espécie de futuro cansado, vulnerável, que anda curvado sem pedir desculpas. Ele não representa força, representa desgaste. É o ícone improvável de uma nova masculinidade que cuida sem controle, protege sem armadura, morre sem glória. Ele não atua para vencer. Ele existe para que a derrota não pareça solitária.