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Ele se matou achando que era um fracasso como escritor. 11 anos depois, ganhou o Pulitzer

Ele se matou achando que era um fracasso como escritor. 11 anos depois, ganhou o Pulitzer

John Kennedy Toole escreveu uma das maiores sátiras da literatura americana, foi ignorado em vida e morreu achando-se fracassado. Onze anos depois, sua obra, “A Confederacy of Dunces” (Uma Confraria de Tolos), ganhou o Pulitzer e se tornou cultuada por leitores e acadêmicos. Este texto percorre os escombros de sua trajetória, da infância precoce ao suicídio abafado, do silêncio das editoras ao furacão de uma mãe obsessiva que reescreveu o destino do filho. Um mergulho literário na sensibilidade que não cabia no mercado, no fracasso como estética, e no aplauso que chega sempre depois.

Eu fui ao cenário de um filme de Brad Pitt e descobri um paraíso escondido na América do Sul

Eu fui ao cenário de um filme de Brad Pitt e descobri um paraíso escondido na América do Sul

Com menos de duas horas de voo, é possível chegar de Buenos Aires, a capital portenha, até Mendoza, província que abriga parte argentina da pitoresca Cordilheira dos Andes. Em 2018, quando fui a Santiago do Chile, meus olhos brilharam diante da extensa pintura em 360° da cadeia de montanhas que circunda o horizonte da capital. A visão belíssima se torna ainda mais exuberante conforme se avança em meio às cordilheiras, testemunhando as cores vibrantes de suas rochas, os lagos cristalinos e as estradas que serpenteiam em meio à perfeição da natureza.

A história real da mulher que salvou 2.500 crianças do Holocausto — e foi recompensada com esquecimento

A história real da mulher que salvou 2.500 crianças do Holocausto — e foi recompensada com esquecimento

Em meio à destruição do Gueto de Varsóvia, uma mulher sem armas, sem discursos e sem palco salvou mais de 2.500 crianças do extermínio. Irena Sendler entrou e saiu do inferno com nomes nos bolsos e silêncio nos lábios. Nesta reportagem literária, conheça a história da assistente social que plantou esperança em frascos de vidro enterrados no quintal da resistência. Um gesto solitário, clandestino, quase esquecido — e ainda assim capaz de atravessar décadas e reaparecer como um sussurro que não aceita desaparecer.

Brasil 2025: quando a profecia de Machado de Assis se tornou realidade

Brasil 2025: quando a profecia de Machado de Assis se tornou realidade

Num Brasil onde máquinas brilham mais que ideias, a literatura agoniza à sombra do progresso material. E quem já alertava sobre isso no século 19 era Machado de Assis. Suas críticas à elitização da arte e ao abandono da educação continuam tão atuais quanto urgentes. Enquanto celebramos avanços tecnológicos, ignoramos o poder da palavra, da reflexão, da sensibilidade. Este texto revisita o pensamento machadiano e propõe algo radical: um golpe de Estado literário. Porque sem livros, sem pensamento crítico, sem arte acessível, o país não progride — apenas corre, cada vez mais rápido, para longe de si mesmo.

Ele escreveu um dos maiores romances do século, foi ignorado por 50 anos e morreu sem saber

Ele escreveu um dos maiores romances do século, foi ignorado por 50 anos e morreu sem saber

Por décadas, o nome John Edward Williams não significava nada para quase ninguém. Professor universitário, texano, disciplinado, morreu sem saber que havia escrito, possivelmente, o romance americano mais silenciosamente devastador do século. Seu livro “Stoner” passou despercebido até ser redescoberto na Europa como um segredo sussurrado. Esta reportagem percorre a vida, o apagamento e o renascimento literário de um autor que escreveu como quem cumpre silêncio — e que transformou a recusa do espetáculo em uma ética estética. Um escritor que não quis ser lido, e por isso se tornou impossível de esquecer.