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Ele escrevia como se faltasse ar: a história do escritor brasileiro que fez milhões chorar em silêncio

Ele escrevia como se faltasse ar: a história do escritor brasileiro que fez milhões chorar em silêncio

Entre o Potengi e a máquina de escrever, José Mauro de Vasconcelos transformou errância em método e memória em forma. De Bangu a Natal, dos barcos ao set, aprendeu ritmo com o corpo e precisão com a escuta. Caminhava cenários antes de escrevê-los; ruminava anos, escrevia em dias. Atuou, roteirizou, narrou com foco de câmera e calor de conversa. Sua prosa une delicadeza e corte, infância e ferida, humor e contenção. Atravessou salas de aula e fronteiras porque fala baixo e acerta fundo.

A história da livraria mais antiga da América Latina em operação

A história da livraria mais antiga da América Latina em operação

Na esquina das ruas Alsina com a Bolívar, no coração de Buenos Aires, esconde-se uma verdadeira máquina do tempo. Com livros usados à venda, expostos em duas mesinhas na porta, do lado de fora, a Librería de Ávila existe humildemente, despretensiosa, e passa despercebida pelos transeuntes desavisados. Para a maioria dos turistas, ela é apenas mais uma lojinha local abrigada em um dos prédios históricos da cidade. No entanto, ali mora um verdadeiro patrimônio argentino que faz parte da história da capital portenha.

Ela escreveu 2 mil poemas, não publicou nenhum em vida e morreu sem saber que mudaria a poesia para sempre

Ela escreveu 2 mil poemas, não publicou nenhum em vida e morreu sem saber que mudaria a poesia para sempre

Emily Dickinson viveu e escreveu em segredo numa América rígida, no século 19, deixando quase dois mil poemas escondidos em gavetas, longe de olhos estranhos. Durante sua vida, raramente saiu de casa, recusou a exposição pública e cultivou a poesia como um mistério privado. Após sua morte, porém, tudo mudou: poemas desconhecidos vieram à tona, revelando versos breves, intensos e revolucionários, que confrontaram a tradição literária da época.

O filme que foi exibido uma única vez — e depois desapareceu para sempre Far Out / IMDB

O filme que foi exibido uma única vez — e depois desapareceu para sempre

Jerry Lewis fez um filme sobre um palhaço que leva crianças a uma câmara de gás. Ele se arrependeu no dia seguinte. Exibido uma única vez em segredo, o longa se tornou o maior tabu da história do cinema. Envolto em silêncio desde sua realização em 1972, na Suécia, “The Day the Clown Cried” é uma obra que provoca fascínio e desconforto. Uma espécie de Santo Graal do cinema proibido, o filme, visto por raríssimas pessoas, é ambientado na Segunda Guerra Mundial e narra a história de Helmut Doork, um palhaço fracassado que é preso por satirizar Hitler e acaba sendo forçado pelos nazistas a entreter crianças judias no caminho para as câmaras de gás.

O filme que foi banido em 46 países — e por que ainda é inacessível hoje Divulgação / Contra Film

O filme que foi banido em 46 países — e por que ainda é inacessível hoje

“A Serbian Film” foi o filme de estreia do cineasta Srđan Spasojević, lançado em junho de 2010 durante o Festival de Cinema Fantasporto, em Portugal. Rapidamente, a produção ganhou repercussão global por conta de sua controvérsia: estética brutal, conteúdo gráfico extremo e debates éticos, políticos e artísticos bastante provocativos. Não conseguiu exibição fácil e acabou banido em alguns países, sendo obrigado a passar por extensas edições em outros.