“Abraço de Mãe”, o novo trabalho do argentino Cristian Ponce, é feito de altos e baixos, e em cada um desses momentos o diretor destaca alguma coisinha a que o espectador deve se ater. Rodado no Rio, “Abraço de Mãe” concentra-se numa protagonista carismática para chegar a assuntos indigestos, como abandono afetivo e doença mental, de uma forma oblíqua, compactando tudo numa metáfora sobre monstros que deixam seus tugúrios para azucrinar a vida dos homens.

“Ted Bundy: A Confissão Final” explora as complexidades da mente de um dos mais notórios assassinos em série dos Estados Unidos, Theodore Robert Bundy, através de um cuidadoso e tenso diálogo entre o criminoso e o agente do FBI Bill Hagmeier. Com uma abordagem que evita retratar os crimes em si, o filme se concentra na relação entre o sedutor, porém implacável, Bundy e o analítico Hagmeier, revelando a luta psicológica e a tensão entre o bem e o mal que emergem nos encontros ao longo de quatro anos de confissões.

Ao longo da década seguinte, Zorro evoluiu de um vigilante solitário para uma figura multifacetada que oscilava entre o humor leve e a brutalidade heroica. Em “A Máscara do Zorro”, Martin Campbell explora uma faceta inesperada desse anti-herói, com um roteiro de Ted Elliott e Terry Rossio que aprofunda o lado trágico de Zorro, agora um homem marcado por anos de cárcere e em busca de alguém que possa dar continuidade ao seu legado nas terras da Califórnia do século 19.

“Closer” mergulha nas complexidades das relações humanas ao explorar o desejo, a manipulação e a crueza emocional de quatro personagens que se entrelaçam em uma rede de atração e traição. Em um retrato incisivo sobre amor e perda, Mike Nichols apresenta uma Londres áspera onde Dan, Alice, Anna e Larry expõem suas fragilidades, movidos por uma busca insaciável de conexão e autoconhecimento. A história revela, de forma implacável, como o amor pode ser tanto um consolo quanto uma arma devastadora.