“A Bruxa” é um thriller psicológico dirigido por Robert Eggers, ambientado no século XVII, que explora a fragilidade de uma família puritana enfrentando forças sobrenaturais e seus próprios demônios internos. Ao serem expulsos de sua comunidade religiosa, William, Katherine, e seus filhos se isolam perto de uma floresta misteriosa. À medida que eventos inexplicáveis ameaçam sua sanidade, a adolescente Thomasin surge no centro do conflito, lutando contra suspeitas e desejos ocultos.

Amores fenecem à bruma corrosiva do tempo, mas como se assiste em “18 Anos Depois”, há quem consiga dobrar o grande carrasco da natureza humana e, de alguma maneira, manter aceso o sonho de sobrepujar a própria vida e ver mais do que a si mesmo. O roteiro de Michihito Fujii e Hirokawa Hayashida vai e volta, irreverente ao curso orgânico dos acontecimentos, mas judicioso quanto a não passar por cima de nenhum lance mais sutil numa história que prima pela delicadeza, bem ao gosto dos romances malogrados que ficam na lembrança pela eternidade.

“Pegando Fogo” acompanha a jornada de Adam Jones, um chef brilhante e autodestrutivo, que, após perder tudo por causa de seu vício em drogas, busca redenção e a prestigiosa terceira estrela Michelin. Recomeçando em Londres, ele enfrenta desafios pessoais e profissionais, enquanto tenta reconstruir sua vida e sua carreira em uma cozinha de restaurante renomado. Com uma mistura de drama, tensão e gastronomia sofisticada, o filme oferece um olhar profundo sobre a busca incansável por excelência e autossuperação.