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Hoje: o maior filme da história do cinema está de volta na Netflix Divulgação / Paramount Pictures

Hoje: o maior filme da história do cinema está de volta na Netflix

O pós-guerra nos Estados Unidos expõe alianças informais que avançam onde o Estado não alcança, misturando negócios, honra interna e cálculo político. Nesse terreno, a proteção privada vale mais que contratos públicos e a sucessão torna-se questão de sobrevivência. A imprensa e o cinema olham para a família como instituição que negocia lealdades, distribui punições e administra riscos. Quando a estabilidade vacila, herdeiros decidem se preservam o código antigo ou adotam novas fontes de lucro.

Um dos filmes mais aguardados dos últimos anos, mal saiu dos cinemas e já chegou ao HBO Max Divulgação / Warner Bros. Pictures

Um dos filmes mais aguardados dos últimos anos, mal saiu dos cinemas e já chegou ao HBO Max

Vivemos sob exposição permanente, em que decisões circulam com velocidade e disputam versões em tempo real. A confiança se torna variável instável, dependente de prova, contexto e responsabilidade. Histórias de heróis só interessam quando o enredo mostra como cada ato altera a vida coletiva, a imprensa e a política. Importa menos o espetáculo do que a sequência rastreável entre intenção, ação e efeito.

O filme, vencedor de 6 Oscars e considerado por Tarantino um dos melhores de todos os tempos, agora na Netflix Divulgação / Warner Bros.

O filme, vencedor de 6 Oscars e considerado por Tarantino um dos melhores de todos os tempos, agora na Netflix

O cinema de ação muitas vezes discute poder por deslocamentos. Quem persegue manipula o tempo, quem foge tenta recuperar o próprio corpo. A dominação usa escassez como ferramenta, a rebeldia organiza alianças provisórias para cruzar territórios hostis. Cada decisão muda o mapa e exige novo cálculo de risco. A perseguição deixa o espetáculo e vira narrativa direta, porque objetivos e rotas variam a cada perda.

Épico de tirar o fôlego com Tom Cruise é um dos filmes mais bonitos na HBO Max Divulgação / Warner Bros

Épico de tirar o fôlego com Tom Cruise é um dos filmes mais bonitos na HBO Max

Enquanto Edward Zwick, que filmou o épico hollywoodiano “O Último Samurai”, romantizou a resistência dos samurais diante da modernização do Japão, Kurosawa evocou a decadência interna da classe, corroída por guerras infindáveis, desigualdades e violências. Seus samurais não eram guardiões leais da tradição, mas figuras extremamente humanizadas, cheias de falhas, lutando para se manter éticos em um mundo onde eram vistos como ultrapassados.

Ambicioso e controverso, drama épico vencedor de 3 Oscars não rendeu um centavo ao diretor e está no Prime Video Divulgação / A24

Ambicioso e controverso, drama épico vencedor de 3 Oscars não rendeu um centavo ao diretor e está no Prime Video

“O Brutalista” foi um verdadeiro fenômeno de crítica, positiva e negativa, mas de uma forma geral aclamado. O longa-metragem traz a história fictícia de László Tóth, um arquiteto judeu-húngaro, exilado nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial. Vivido por Adrien Brody, que levou por esse papel seu segundo Oscar de Melhor Ator, o filme retrata sua jornada de recomeço na América: de aclamado arquiteto e intelectual boêmio na Europa para um vagabundo viciado em drogas e que vive de bicos nos EUA.