Autor: Revista Bula

7 filmes da HBO Max que você realmente deveria assistir Divulgação / Warner Bros.

7 filmes da HBO Max que você realmente deveria assistir

Entre novidades passageiras e apostas esquecíveis, ainda existem filmes que resistem ao tempo e ao ruído do catálogo. Nem todos estão no topo dos algoritmos, mas seguem sendo relevantes por mérito próprio. A HBO Max reúne produções que, mesmo longe do circuito mais comentado, mantêm consistência, densidade e impacto. Algumas foram aclamadas, outras passaram discretamente. Mas todas têm algo que justifica a atenção. Neste conjunto, estão histórias de crime, perda, redenção, isolamento e escolha. E cada uma delas encontra uma maneira direta de permanecer relevante.

Os 5 melhores filmes da Netflix hoje — todos premiados, todos indispensáveis Aidan Monaghan / Paramount Pictures

Os 5 melhores filmes da Netflix hoje — todos premiados, todos indispensáveis

A Netflix, hoje, guarda discretamente um acervo essencial de filmes premiados que resistiram ao tempo e conquistaram a crítica internacional com méritos incontestáveis. São produções que alcançaram reconhecimento em grandes festivais, premiações renomadas e que permanecem relevantes pela força narrativa, excelência técnica e profundidade temática. Sem a superficialidade comum às listas imediatas, essas obras oferecem um olhar apurado sobre histórias reais e ficcionais que marcaram época, proporcionando uma experiência cinematográfica profunda, reflexiva e indispensável para espectadores exigentes.

5 estreias recentes da Netflix que valem cada segundo — até seu celular vai esquecer de vibrar Divulgação / Netflix

5 estreias recentes da Netflix que valem cada segundo — até seu celular vai esquecer de vibrar

Entre continuação de clássico, drama biográfico disfarçado de romance, terror que vem do videogame, humor que atravessou décadas e uma obra de Spielberg que envelheceu com dignidade, cinco títulos se destacam no catálogo recente da Netflix. Nenhum depende de fórmulas novas. O mérito está na execução. E na capacidade de sustentar atenção por mérito próprio, não por ruído. São filmes que funcionam no detalhe. E que, mesmo diferentes entre si, têm algo em comum: não subestimam quem está assistindo.

O homem que escreveu um livro inteiro piscando o olho esquerdo enquanto seu corpo morria

O homem que escreveu um livro inteiro piscando o olho esquerdo enquanto seu corpo morria

Jean-Dominique Bauby sofreu um AVC e perdeu quase todos os movimentos, exceto o de uma única pálpebra. Com ela, escreveu letra por letra o livro “O Escafandro e a Borboleta”, recusando a piedade e transformando o silêncio em forma. Ditado com o olho esquerdo, o livro narra sua lucidez, desejo e humor intactos. A escrita, feita à beira da imobilidade absoluta, é mais do que testemunho: é estrutura. Uma piscada por vez, Bauby desafiou a própria extinção. Não escreveu para inspirar, escreveu para continuar existindo.

Os 4 livros que Virginia Woolf carregava na bolsa

Os 4 livros que Virginia Woolf carregava na bolsa

Virginia Woolf levava livros na bolsa não como quem carrega histórias, mas como quem transporta perguntas. Não eram volumes para consulta, mas presenças. Vozes que exigiam releitura, confronto, demora. Alguns lhe ofereciam precisão, outros pausa. O que eles tinham em comum não era o gênero, o país ou a época, mas o modo como tensionavam a experiência. Austen, Chekhov, Thoreau, Tolstói. Autores que não explicavam o mundo, mas que o faziam vibrar em camadas. Os livros que Woolf escolhia mantinham seus silêncios vivos mesmo fora da página.