Sarah Paulson impressiona com atuação perturbadora em um dos thrillers mais incômodos da Netflix
O filme, dirigido por Aneesh Chaganty, desenvolve sua narrativa com um crescendo meticuloso, empregando um uso estratégico do espaço e da iluminação para acentuar a sensação de confinamento. A casa onde se desenrola grande parte da trama não é apenas um cenário, mas um reflexo palpável do domínio absoluto que a mãe exerce sobre a filha, convertendo cada corredor, cada porta trancada e cada frasco de remédio em peças de um tabuleiro claustrofóbico. A atmosfera evoca a tensão de clássicos como “Louca Obsessão”, mantendo o espectador em um estado constante de inquietação, onde a normalidade aparente pode ser desmoronada a qualquer instante.