Autor: J.C. Guimarães

COP 30 e segurança mundial: o que podemos aprender com Belém

COP 30 e segurança mundial: o que podemos aprender com Belém

A COP 30, em Belém, terminou sem mencionar o fim dos combustíveis fósseis e explicitou um impasse político mais profundo: instituições internacionais presas ao modelo de nações soberanas, incapazes de responder a riscos realmente globais, como aquecimento climático e tecnologias perigosas em rápida expansão cotidiana no planeta. Este texto propõe olhar para a arquitetura do poder mundial, questionar os limites da ONU e discutir por que a humanidade precisa de novas formas de governança planetária realmente eficaz e vinculante.

 Mulheres que a História da Arte apagou Foto / Arquivo Nacional

 Mulheres que a História da Arte apagou

Durante séculos, a História da Arte apagou criadoras. O cânone consolidou-se masculino, ignorando pintoras, teóricas e performers. Sofonisba Anguissola, Artemisia Gentileschi, Berthe Morisot, Mary Cassatt, Hilma af Klint, Lee Krasner, Joan Mitchell, Helen Frankenthaler, Sonia Delaunay e Anni Albers comprovam outra genealogia possível. No Brasil, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Lygia Clark mudaram rumos, do modernismo à experimentação sensorial. Recuperar essas vozes reorganiza relações de poder, reabre arquivos e amplia referências para novas gerações de artistas, críticos e públicos.

Aurora Bernardini e a reinvenção da arte

Aurora Bernardini e a reinvenção da arte

Aurora Bernardini reacendeu o velho debate entre forma e conteúdo ao questionar o estatuto literário de autores contemporâneos como Itamar Vieira, Annie Ernaux e Elena Ferrante. A polêmica, longe de ser apenas acadêmica, expõe um fenômeno mais amplo: o deslocamento dos centros de poder cultural e a ascensão de vozes antes marginalizadas. Nas artes visuais, esse movimento se reflete na valorização da diversidade, na entrada de artistas indígenas, africanos e asiáticos em museus e feiras globais — e na redefinição do próprio conceito de arte.

Leia isto para se tornar um escritor genial

Leia isto para se tornar um escritor genial

É possível estudar a literatura, mas ensinar alguém a escrever é uma questão mais complexa e controversa. Oficinas literárias são agradáveis ocasiões sociais, em que um número reduzido de pessoas criativas se encontra para trocar experiências em um ambiente apropriado. Tais eventos contribuem para que a literatura continue a despertar interesse e, se possível, nunca desapareça de nossas vidas, com sua incessante oferta de algo mais.

E o Brasil compreendeu um pouco de si mesmo. Um Oscar por isso!

E o Brasil compreendeu um pouco de si mesmo. Um Oscar por isso!

Uma história sobre memória, resistência e esperança emocionou milhões de brasileiros e conquistou o reconhecimento internacional. Ao reviver um dos períodos mais sombrios da nossa história recente, o cinema nacional trouxe à luz cicatrizes profundas ainda não curadas. Mais do que um prêmio, celebrou-se a capacidade de um país refletir sobre si mesmo e se reconhecer nas telas. Foi uma conquista cultural, artística e coletiva, capaz de mobilizar toda uma nação. A vitória é de todos nós.