“O Jovem Karl Marx” mergulha no início da trajetória de um dos pensadores mais influentes da história moderna. Dirigido por Raoul Peck, o filme captura a juventude revolucionária de Karl Marx, explorando suas lutas, exílios e a profunda amizade com Friedrich Engels. A obra oferece uma visão humanizada e densa do ideólogo, revelando as raízes do pensamento que viria a moldar o século 20.
Lawrence extrai de seu elenco um desempenho satisfatório, mesmo após longos meses de gravações que resultaram em mais de nove horas de material. Este trabalho intenso não esgota os espectadores, especialmente aqueles que acompanharam a saga de Katniss Everdeen desde os livros de Collins, onde a protagonista se rebela contra um regime opressor em um mundo pós-apocalíptico, enfrentando desafios que ultrapassam seus limites. Embora o desfecho pudesse ter sido alcançado no filme de 2014, os estúdios optaram por dividir o último capítulo em dois grandes blocos, estratégia já vista em franquias como “Crepúsculo” e “Harry Potter”.
“Missão: Impossível: Protocolo Fantasma” (2011) na franquia é um filme particularmente revelador. Brad Bird consegue fazer do longa uma espécie de resumo da trajetória de Ethan Hunt, o protagonista que encarna o papel de anti-herói da saga. O filme também prepara o terreno para os desafios futuros da vida tumultuada do espião mais popular do cinema, ultrapassando até mesmo a figura icônica de James Bond. É neste filme que as zonas cinzentas do personagem começam a se destacar, com Tom Cruise oferecendo uma interpretação que explora nuances psicológicas mais profundas do que as vistas em filmes anteriores.
Em “Uma Boa Pessoa”, dirigido por Zach Braff, seguimos a dolorosa jornada de Allison, uma jovem que, após um trágico acidente, vê sua vida perfeita desmoronar. Carregada de culpa e vícios, ela luta para encontrar redenção e um caminho de volta à paz. Com atuações intensas de Florence Pugh e Morgan Freeman, o filme explora as complexas camadas da dor, do perdão e da busca por um novo começo em meio ao caos interior.
O roteiro de David Magee não esconde que Constance já tinha experiências amorosas antes de se envolver com o baronete Clifford Chatterley, interpretado por Matthew Duckett. É possível inferir que foi Constance quem tomou a iniciativa no relacionamento que rapidamente levou ao casamento. Nesta adaptação, a sexta desde o trabalho de Marc Allégret em 1955, Emma Corrin traz à vida uma Lady Chatterley que desafia os costumes da época, permanecendo fiel à essência da narrativa de Lawrence.
