Autor: Helena Oliveira

Os filmes ambientados em clínicas de reabilitação frequentemente nos trazem uma dose de realismo brutal, expondo verdades que muitas vezes preferimos evitar. Títulos como “Bicho de Sete Cabeças”, “Garota, Interrompida” e “Um Estranho no Ninho” mergulham o espectador em realidades chocantes e, por vezes, devastadoras dessas instituições. No entanto, há também abordagens mais leves e esperançosas, como as de “Se Enlouquecer, Não Se Apaixone” e “28 Dias”.

Em alguns casos, adaptações cinematográficas conseguem superar a obra original, e esse é um exemplo clássico. O livro de Palahniuk, embora tenha vendido milhões de exemplares ao redor do mundo, não alcançou a mesma notoriedade que o filme conseguiu. A escrita do autor frequentemente foca em personagens marginalizados, e “Clube da Luta” não foge à regra. A história segue o Narrador, vivido por Norton, um homem exausto e insatisfeito com a vida.

Em um futuro pós-apocalíptico, um andarilho solitário percorre uma América devastada, levando consigo um livro sagrado que pode ser a chave para a sobrevivência da humanidade. Denzel Washington interpreta Eli, um homem misterioso que enfrenta perigos a cada passo, desde bandidos armados até um vilão implacável, interpretado por Gary Oldman. Com uma atmosfera árida e temas profundos, o filme mistura ação, fé e a luta pela redenção em um mundo brutal.

Ambientado na Detroit dos anos 1980, “White Boy Rick” mergulha na vida de Richard Wershe Jr., um adolescente que, entre o tráfico de drogas e a função de informante do FBI, vive uma trajetória de escolhas arriscadas e consequências devastadoras. Dirigido por Yann Demange, o filme explora o impacto das drogas, da corrupção policial e do colapso familiar, destacando o jovem Richie Merritt em seu primeiro papel, ao lado de Matthew McConaughey como seu pai.