Autor: Helena Oliveira

Aprecie uma das atuações mais profundas de Denzel Washington em clássico vencedor de 3 Oscars, na Netflix Divulgação / TriStar Pictures

Aprecie uma das atuações mais profundas de Denzel Washington em clássico vencedor de 3 Oscars, na Netflix

A abertura do filme apresenta os acampamentos em Antietam Creek, Maryland, com tomadas amplas que permitem ao espectador imergir no cenário histórico. O roteiro de Kevin Jarre, no entanto, equilibra momentos de introspecção e tensão dramática com diálogos que celebram heróis como Frederick Douglass (1818-1895), ícone do movimento pelos direitos civis, e figuras ficcionais como Thomas Searles (1836-1863), um soldado negro instruído e idealista.

O filme que conquistou o mundo, arrecadou 9 bilhões e dominou o Top 10 por mais de um ano agora está no Max Divulgação / Warner Bros.

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Longe do que prometia, “Barbie” é uma mistura frustrante de humor deslocado e militância rasa. A proposta de reinventar a boneca como ícone feminista esbarra em clichês que enfraquecem a narrativa. Entre piadas constrangedoras e personagens caricatos, a mensagem sobre igualdade de gênero se dilui, transformando-se em um produto lucrativo que perpetua os mesmos padrões que tenta criticar.

O filme perturbador da Netflix que combina Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, internet e os limites da paranoia humana Divulgação / Blumhouse Production

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Daniel Goldhaber mergulha nas tensões da identidade digital em “Cam”, uma história que une provocação e inovação. Madeline Brewer vive Alice, uma cam girl cujo mundo desmorona quando uma impostora invade seu espaço virtual. A narrativa questiona os limites entre fantasia e realidade, expondo as contradições da vida online e propondo reflexões sobre controle, exposição e autenticidade.

Aventura épica de 1 bilhão de reais, com Gerard Butler, na Netflix Divulgação / Summit Entertainment

Aventura épica de 1 bilhão de reais, com Gerard Butler, na Netflix

Apesar das controvérsias culturais, é inegável que o filme é um marco no quesito visual. Com cenas inteiramente concebidas em CGI, “Deuses do Egito” busca impressionar pela grandiosidade estética, oferecendo um banquete visual repleto de detalhes. Uma das sequências mais notáveis, que demandou dois anos para ser finalizada, exemplifica o compromisso técnico da produção. No entanto, esse esplendor visual não consegue mascarar as limitações do enredo, que reduz a mitologia egípcia a um conto simplificado e desprovido de profundidade simbólica.

Octavia Spencer como você nunca viu: o suspense bizarro e agonizante que acaba de chegar na Netflix Divulgação / Blumhouse Productions

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Taylor, conhecido por trabalhos como “Histórias Cruzadas”, mais uma vez dirige Spencer em um projeto que, apesar de promissor, tropeça na execução. Em “Ma”, Spencer interpreta Sue Ann, uma mulher solitária e emocionalmente instável que desenvolve uma relação sombria com um grupo de adolescentes. É um papel que exige nuances e entrega, e Spencer, com sua habilidade inata, transforma uma personagem potencialmente caricata em uma figura intrigante e desconcertante. Contudo, o roteiro fragiliza a construção, exagerando no absurdo e inserindo momentos que, ao invés de tensão, geram risos involuntários.