Autor: Helena Oliveira

O filme que conquistou o mundo, arrecadou 9 bilhões e dominou o Top 10 por mais de um ano agora está no Max Divulgação / Warner Bros.

O filme que conquistou o mundo, arrecadou 9 bilhões e dominou o Top 10 por mais de um ano agora está no Max

Longe do que prometia, “Barbie” é uma mistura frustrante de humor deslocado e militância rasa. A proposta de reinventar a boneca como ícone feminista esbarra em clichês que enfraquecem a narrativa. Entre piadas constrangedoras e personagens caricatos, a mensagem sobre igualdade de gênero se dilui, transformando-se em um produto lucrativo que perpetua os mesmos padrões que tenta criticar.

O filme perturbador da Netflix que combina Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, internet e os limites da paranoia humana Divulgação / Blumhouse Production

O filme perturbador da Netflix que combina Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, internet e os limites da paranoia humana

Daniel Goldhaber mergulha nas tensões da identidade digital em “Cam”, uma história que une provocação e inovação. Madeline Brewer vive Alice, uma cam girl cujo mundo desmorona quando uma impostora invade seu espaço virtual. A narrativa questiona os limites entre fantasia e realidade, expondo as contradições da vida online e propondo reflexões sobre controle, exposição e autenticidade.

Aventura épica de 1 bilhão de reais, com Gerard Butler, na Netflix Divulgação / Summit Entertainment

Aventura épica de 1 bilhão de reais, com Gerard Butler, na Netflix

Apesar das controvérsias culturais, é inegável que o filme é um marco no quesito visual. Com cenas inteiramente concebidas em CGI, “Deuses do Egito” busca impressionar pela grandiosidade estética, oferecendo um banquete visual repleto de detalhes. Uma das sequências mais notáveis, que demandou dois anos para ser finalizada, exemplifica o compromisso técnico da produção. No entanto, esse esplendor visual não consegue mascarar as limitações do enredo, que reduz a mitologia egípcia a um conto simplificado e desprovido de profundidade simbólica.

Octavia Spencer como você nunca viu: o suspense bizarro e agonizante que acaba de chegar na Netflix Divulgação / Blumhouse Productions

Octavia Spencer como você nunca viu: o suspense bizarro e agonizante que acaba de chegar na Netflix

Taylor, conhecido por trabalhos como “Histórias Cruzadas”, mais uma vez dirige Spencer em um projeto que, apesar de promissor, tropeça na execução. Em “Ma”, Spencer interpreta Sue Ann, uma mulher solitária e emocionalmente instável que desenvolve uma relação sombria com um grupo de adolescentes. É um papel que exige nuances e entrega, e Spencer, com sua habilidade inata, transforma uma personagem potencialmente caricata em uma figura intrigante e desconcertante. Contudo, o roteiro fragiliza a construção, exagerando no absurdo e inserindo momentos que, ao invés de tensão, geram risos involuntários.  

O filme que vai tocar seu coração, te fazer rir e chorar, e está entre os melhores da história da Netflix Divulgação / Netflix

O filme que vai tocar seu coração, te fazer rir e chorar, e está entre os melhores da história da Netflix

Noah Baumbach constrói um retrato minucioso das relações familiares em “Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe”, explorando com sensibilidade os laços contraditórios de amor e rancor que unem um patriarca egocêntrico e seus filhos imperfeitos. Com atuações memoráveis de Dustin Hoffman e Adam Sandler, o filme mescla drama e humor em uma narrativa que reflete as complexidades e fragilidades dos laços humanos.