Autor: Giancarlo Galdino

Última chance para assistir: ganhador de uma dezena de prêmios, drama chileno na Netflix é um diamante bruto Divulgação / Fabula

Última chance para assistir: ganhador de uma dezena de prêmios, drama chileno na Netflix é um diamante bruto

Homens nitidamente perturbados e algo coléricos visitam a obra do chileno com frequência, vide “Tony Manero” (2008) e “El Club” (2015), mas em “Sinfonia Inacabada” Larraín parece ter querido fixar-se no que resta por ser dito, como se o que não é revelado constituísse um outro filme, decerto muito mais intenso, porém igualmente muito mais obscuro e aberto a interpretações que contornam o óbvio.

A história de amor intrigante e surpreendente que está escondida na Netflix e você não assistiu Divulgação / Koch Media

A história de amor intrigante e surpreendente que está escondida na Netflix e você não assistiu

Ainda que “Órbita 9”, do espanhol Hatem Khraiche, elabore um argumento central visto algumas vezes ao longo do mais de século do cinema, condensando nesse movimento erros e acertos já ratificados, a história da menina que se faz mulher num outro mundo capta o interesse do público porque nosso espírito é mesmo invencível em sua sede de vivenciar novas experiências — por menos novas que na verdade sejam.

O filme subestimado da Netflix apenas para pessoas inteligentes Divulgação / Netflix

O filme subestimado da Netflix apenas para pessoas inteligentes

Tentando contornar os lugares-comuns sobre as humanas aspirações e tudo quanto pode haver nelas de paradoxal, de arriscado, de condenável, em “Passageiro Acidental” o diretor Joe Penna investe maciçamente em tecnologia a fim de ganhar a confiança do espectador ao passo que vai se encaminhando para outros tópicos do argumento central, nossa eterna fascinação acerca do que não conhecemos.

Suspense que acaba de chegar à Netflix é um dos filmes mais agonizantes e perturbadores de 2023 Divulgação / Netflix

Suspense que acaba de chegar à Netflix é um dos filmes mais agonizantes e perturbadores de 2023

A relação destacadamente idiossincrásica que certas pessoas desenvolvem com suas bugigangas eletrônicas é um dos pontos que o sul-coreano Kim Tae-joon trabalha em “Na Palma da Mão”, um thriller que prima pela originalidade — como sói fazer a esmagadora maioria das produções daquele país —, em que chavões abrem espaço para novas concepções de mundo.