Autor: Giancarlo Galdino

Filme com Drew Barrymore e Hugh Grant é mais eficiente que terapia (e muito mais divertido) — na Max Divulgação / Warner Bros.

Filme com Drew Barrymore e Hugh Grant é mais eficiente que terapia (e muito mais divertido) — na Max

Alex Fletcher, o anti-galã de “Letra e Música”, pertence a essa época dourada, o que já o agastou muito, mas agora garante-lhe uma ou outra participação em feiras estaduais e reuniões de colégio, nas quais ouve o grito estridente das quarentonas que derretiam-se por ele duas décadas antes. Sophie Fisher não é uma dessas velhas fãs, menos por não ter idade para tal que por suas refinadas preferências musicais, e Mark Lawrence aproveita a ideia de modo a compor uma bela história de enamoramento com oportunas notas de musical, tudo embalado por pelas irretocáveis performances de dois atores que encarnam a própria fantasia do amor perfeito.

O filme que até quem odeia Zack Snyder chamou de obra-prima acaba de chegar à Max Divulgação / Paramount Pictures

O filme que até quem odeia Zack Snyder chamou de obra-prima acaba de chegar à Max

Em 1985, um dos maiores perigos para a América era ter Ronald Reagan (1911-2004) novamente na presidência. Em sua adaptação da graphic novel de Dave Gibbons, John Higgins e Alan Moore, publicada em 1986 e uma das maiores obras dos quadrinhos, Zack Snyder faz questão de manter o tom de crítica sociológica do original — até porque a natureza distópica do mundo e da humanidade nunca surpreende e consegue piorar a cada década.

Antes da Netflix existir, uma garota chilena inventou o streaming usando só a própria voz — essa história incrível está no Prime Video Divulgação / Diamond Films

Antes da Netflix existir, uma garota chilena inventou o streaming usando só a própria voz — essa história incrível está no Prime Video

O amor está sempre à espreita, como a grande ameaça da vida. “A Contadora de Filmes” é uma história de amor, mas não só — e nem de um amor qualquer. Lone Scherfig vai ao Chile, terra do escritor Hernán Rivera Letelier, em cujo romance homônimo seu trabalho se baseia, ansiando resgatar as memórias de um tempo remoto de um lugar perdido, onde vive um povo que sonha graças a uma menina incomum.

Um clássico de ação e um dos melhores filmes policiais de todos os tempos acaba de chegar à Netflix Divulgação / Paramount Pictures

Um clássico de ação e um dos melhores filmes policiais de todos os tempos acaba de chegar à Netflix

“48 Horas” é mais um dos ótimos besteiróis que prendiam o espectador na poltrona das salas de exibição há quarenta anos ao juntar em doses quase cartesianas tiradas de certeira incorreção política, carros que despencam por avenidas sinuosas e revólveres cuspindo chumbo grosso, tudo embalado por uma trilha sonora que custa a sair da cabeça. Essa mágica acontece pelas mãos de Walter Hill, um mestre em fazer de histórias limitadas sucessos de bilheteria, e, neste caso, as coisas ficam bem mais fáceis quando pode-se contar com o trabalho caótico de um ator disciplinado.

Baseado em um livro que vendeu 5 milhões de exemplares, o filme que rendeu a Kate Winslet sua 15ª indicação ao Globo de Ouro — agora no Prime Video Divulgação / Sky

Baseado em um livro que vendeu 5 milhões de exemplares, o filme que rendeu a Kate Winslet sua 15ª indicação ao Globo de Ouro — agora no Prime Video

Uma ideia muito particular de filosofia foi a companheira de Lee Miller (1907-1977), uma mulher que viu a História fazendo-se diante de seus olhos atentos. Miller, uma das primeiras jornalistas a saber que a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) havia acabado e que Adolf Hitler (1889-1945) estava morto, lançou-se a uma jornada homérica rumo ao que julgava ser sua vocação, retratar os últimos movimentos do nazismo e de seu líder endiabrado, o núcleo de “Lee”, um recorte da vida da ex-modelo que tornou-se uma das mais célebres fotógrafas do século 20.