Autor: Giancarlo Galdino

7 livros que mostram que justiça e vingança são irmãs siamesas

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A relação entre justiça e vingança é um dos temas mais antigos, complexos e recorrentes da literatura mundial. Das tragédias gregas aos romances contemporâneos, o embate da urgência de desagravo pela lei com o revide pela força do arrebatamento tem levado autores a refletir sobre moralidade, poder, culpa, salvação. Sete trabalhos, de autores diversos, passam à lista abaixo como exemplos de que a ânsia por não sentir-se inferior atravessa o tempo, culturas e estilos. A alma humana é por eles examinada em seus momentos de dor por perdas e escolhas difíceis, entre pagar o mal com o mal ou perdoar.

Novo suspense espanhol da Netflix é o melhor filme que você verá neste final de semana Divulgação / Volvoreta

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Com “Mikaela”, Daniel Calparsoro demonstra habilidade ao conduzir tramas sobre sujeitos durões que nunca mordem mais do que conseguem mastigar e parecem manter com o perigo uma relação bastante íntima, quase vital. Malgrado não se saia tão bem quanto no ótimo “O Entregador” (2024) ou no surpreendente “Até o Céu” (2020), aqui o diretor prova que um filme pode muito bem navegar por campos diversos, pulando da tensão sem freio para o drama mais intimista, desde que com um propósito certo.

Todo mundo já mentiu sobre ter lido pelo menos um desses 7 livros

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A construção da identidade é um processo dinâmico, causado por vários fatores. Desde tenra idade, internalizamos princípios, crenças e comportamentos observados nos meios sociais que frequentamos. O medo de asseverar a própria ignorância é um espectro que sempre há de rondar o gênero humano. Publicações “duvidosas”, cujo renome gera mais espuma que substância, figuram nessa lista. Elas continuam relevantes, quer as leiamos ou não.

7 livros que viraram muleta de quem nunca leu nada de verdade

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A informação nunca esteve tão farta e tão acessível. Nunca foi tão simples encontrar dados, opiniões e análises sobre tudo. Entretanto, no frigir dos ovos, essa abundância de informação acaba por constituir um paradoxo curioso. Falar sobre o tema da moda, citar autores sobre os quais o inconsciente coletivo já cristalizou uma imagem ou parecer estar à frente de seu tempo não deixam de ser formas de inspirar respeito e alcançar prestígio. Os sete títulos aqui elencados acabaram virando exemplo de um requinte intelectual meramente cosmético, símbolos de vivências “literárias” paupérrimas por uma ou outra razão.

Leo Lins só disse em voz alta o que muita gente sussurra em jantares de família

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Leo Lins tem razão — e quem o diz não sou eu. Segundo o Artigo 220 da Constituição Federal, que tem vigido desde 5 de outubro de 1988 (até agora, ao menos), é assegurado a qualquer indivíduo, humorista ou não, a liberdade de expressão e informação, sem restrições. Claro que o caso chegará ao STF, na prática uma corte de revisão legislativa, e então, Lins e seus advogados hão de carecer de uma medida extra de sorte para vencer Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, os Torquemadas do Brasil contemporâneo.