O filme é que é um dos tesouros premiados da Netflix, mas você não assistiu
Sian Heder vem se especializando em falar sobre famílias inconvencionais. A diretora de “Tallulah” (2016), um desdobramento de “Mother” — curta-metragem lançado uma década antes, em que Heder já falava de questões colaterais à maternidade, como a negligência afetiva do parceiro após a chegada do bebê e o sentimento de se estar só, tão paradoxal quanto violento, que essa nova condição fomenta na vida da mulher — consegue juntar solidão e maternidade numa mesma sentença como poucos.