Autor: Giancarlo Galdino

8 livros que recusam-se a terminar, mesmo depois do ponto final

8 livros que recusam-se a terminar, mesmo depois do ponto final

Há livros que nos acompanham como fantasmas. Encerramos a leitura, fechamos o volume, mas o enredo permanece latejando em alguma parte da consciência, como uma chaga. Por que certas obras parecem recusar o fim? Na nossa lista entram oito publicações cujos enredos não abandonam o pobre infeliz que por eles se aventura. Esses livros não acabam porque, no fundo, vivem em nós.

5 livros que são como tapas na cara silenciosos

5 livros que são como tapas na cara silenciosos

Há livros que abraçam, que consolam, que embalam o leitor em histórias doces e reconfortantes. Mas há outros que simplesmente desestabilizam. Livros que falam baixo, não vociferam, não se impõem pela virulência retórica, mas que, com precisão cartesiana, desmontam-nos. Em tempos de discursos histéricos, de certezas inabaláveis, de indignações performáticas e seletivas, livros como os cinco da nossa lista, que provocam desconforto sem escandalizar, são monumentos à resistência e à vida ela mesma.

7 livros filosóficos que mostram por que pensar dói — e por que a dor vale a pena

7 livros filosóficos que mostram por que pensar dói — e por que a dor vale a pena

Pensar dói — e que bom! Essa constatação, embora simples, remete a uma verdade muito mais profunda do que a maioria percebe. Alcançar o outro com suas impressões mais verdadeiras, honestas, radicais até, é um ato que mexe com as nossas estruturas mais secretas. Nessa lista, dispusemos sete títulos que, cada qual a seu modo, questionam se a vida merece ou não ser vivida. Sempre vale, e sempre valerá, mas uma vida sem pensamento é uma vida pela metade.

A nova pureza: como a ideia de ser moralmente irrepreensível está nos consumindo

A nova pureza: como a ideia de ser moralmente irrepreensível está nos consumindo

Vivemos numa época em que cada palavra, cada gesto ou silêncio querem dizer muito mais do que podemos supor. A moralidade transforma-se a uma velocidade que poucos acompanham, e as ideias de bondade e correção passaram de atributos privados a um show, a ser apresentado em praça pública. Deslizes supostamente tragados pela bruma corrosiva do tempo voltam à superfície e custam empregos, patrocínio, carreiras, reputações.

Cultura woke, lacração e mimimi: por que até parte da esquerda começou a ter saudade da direita

Cultura woke, lacração e mimimi: por que até parte da esquerda começou a ter saudade da direita

Nos últimos anos, o debate político-cultural tem sido sequestrado por uma lógica polarizada, emocional e nada prudente, onde qualquer discordância vira insulto, e a mais simples tentativa de ponderação é tratada como aleivosia ideológica. Nesse cenário, o movimento woke, nascido da justa reivindicação de afro-americanos por igualdade de direitos e contra o racismo, foi tomado por millennials cheios de não-me-toques, moralistas. Resulta do fenômeno uma esquerda caricata, que faz questão de furtar-se ao diálogo e só agride. Que lacra, mas não convence.