Autor: Giancarlo Galdino

Deliciosa comédia romântica no Prime Video vai te fazer entrar em clima de romance

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“A vida é solitária, pobre, sórdida, brutal e curta”, disse Thomas Hobbes (1588-1579) em seu “Leviatã” (1651). É verdade, mas a frase pode fazer ainda mais sentido para sujeitos como Stanley Crawford, o ilusionista em torno de quem “Magia ao Luar” se move. Aqui, o diretor, um sacerdote na missão de tornar verossímil uma história que talvez jamais tivesse lugar no mundo real, exalta a artesania de um cinema pelo qual poucos continuam a se interessar, malgrado não se consiga ter uma vida extraordinária todo o tempo.

Baseado em livro que obcecou um país e conquistou o mundo, suspense avassalador está na Netflix Divulgação / Netflix

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Em “Suspeito X”, Sujoy Ghosh é hábil em misturar thriller, romance, drama e crítica social como só alguém tão ligado a sua própria terra conseguiria. Dando vida nova a predicados que fizeram-no um dos grandes realizadores da Índia hoje, o que se comprova em “Kahaani” (2012) e no ótimo “Quatro Histórias de Desejo 2” (2023), em que dirige um dos episódios, Ghosh se sai muito bem no streaming depois de uma bem-sucedida carreira na indústria cinematográfica local.

A maior história de vingança do cinema está na Netflix Divulgação / Paramount Pictures

A maior história de vingança do cinema está na Netflix

John Singleton (1968-2019) toca em assuntos espinhosos do jeito que sabe, do melhor jeito, em “Quatro Irmãos”. Ao se cascavilhar sua obra, tem-se a impressão de que Singleton passou a vida a encampar as batalhas pelas quais era urgente lutar, deixando expressa sua visão de mundo sobre temas como racismo, etarismo, imigração. Este é mais um filme assumidamente panfletário, corajoso, em que se nota logo o peso do que um homem que nunca se importou muito com o que poderiam pensar a seu respeito precisa dizer.

O segundo filme mais caro da história do cinema está na Netflix e você certamente não assistiu Divulgação / Universal Pictures

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A história de “Jurassic World: Reino Ameaçado” é a mesma, os cenários são os mesmos, é possível se inferir que determinados personagens continuam com a visão de mundo de três décadas atrás, repetindo o que se assistia em “Jurassic Park: Parque dos Dinossauros” (1993), de Steven Spielberg, e desse mergulho num tempo (quase) morto voltam a emergir as razões para um instante de análise sobre aonde nos conduziram o livre-pensamento.