Autor: Fernando Machado

4 livros que te fazem fechar a última página em silêncio, como quem reza

4 livros que te fazem fechar a última página em silêncio, como quem reza

Tem gente que fecha livro como quem solta um suspiro. Outros, como quem joga uma toalha no ringue, derrotado pela genialidade do autor. Mas há aqueles volumes raros que, ao fim, nos fazem fechar as mãos, o coração e os olhos, como quem pressente um sismo interno. Livros que não apenas contam uma história, mas estendem seus dedos invisíveis até os nossos nervos. E ali ficam: pulsando. Quando esses textos tocam a alma, não é com delicadeza, é com alucinação. Com a ternura inquieta de quem sabe que o mundo acabou… e renasceu numa frase. Prepare-se para mergulhar sem bóia.

4 livros tão engraçados que você vai rir em público (e passar vergonha)

4 livros tão engraçados que você vai rir em público (e passar vergonha)

Alguns livros não foram feitos para serem lidos em silêncio — e ainda menos, com discrição. Eles escapam das páginas como quem foge de uma convenção, provocando riso alto no metrô, gargalhadas em cafés, olhares desconfiados em salas de espera. São histórias que capturam o ridículo cotidiano com tanto brilho que é impossível conter o riso. Mas cuidado: rir em público, às vezes, é um risco. A reputação que se dane. O que importa é rir até perder o fôlego — e talvez, só talvez, a compostura também.

Se Taylor Swift fosse feita de páginas, esses seriam os livros Foto / Everett Collection

Se Taylor Swift fosse feita de páginas, esses seriam os livros

Se Taylor Swift fosse feita de páginas, com certeza teríamos uma biblioteca de cicatrizes, romances inconclusos e transformações gloriosas. Cada música sua parece saída de um diário que se recusa a esquecer: o ex que ainda envia sinais de fumaça, a amizade que acabou em silêncio ou aquela sensação agridoce de crescer entre espelhos rachados. Agora imagine tudo isso impresso, encadernado e posto na estante: páginas que sangram, versos que sorriem com dor, e personagens que entendem mais de você do que seu terapeuta.

Era do TikTok: suspense e tecnologia se misturam em filme na Netflix Divulgação / Universal Pictures

Era do TikTok: suspense e tecnologia se misturam em filme na Netflix

Há algo de profundamente simbólico na escolha de “M3GAN” como o primeiro grande lançamento de um novo ciclo cinematográfico. Não apenas por seu apelo estético e comercial, mas porque sintetiza, com notável precisão, a crise de identidade do cinema de gênero no século 21. Um filme que se apresenta como inovação, mas cuja espinha dorsal remonta a arquétipos exaustivamente explorados. Como um algoritmo treinado em referências, M3GAN recicla traumas e temores já conhecidos, da possessividade homicida de “Brinquedo Assassino” à lógica inescapável de “O Exterminador do Futuro”, e os recompõe em uma embalagem adaptada ao imaginário digital da era TikTok.

A obra mais deslumbrante de Spielberg está na Netflix (e quase ninguém viu) Divulgação / UPI

A obra mais deslumbrante de Spielberg está na Netflix (e quase ninguém viu)

Spielberg retorna às origens sem nostalgia fácil, convertendo memórias em perguntas profundas sobre vocação, afeto e o poder do olhar. “Os Fabelmans” é menos confissão do que reconstrução: uma infância filmada como quem tenta entender, e não apenas recordar. É ali, entre trilhos de brinquedo e silêncios familiares, que o cinema deixa de ser ofício e vira necessidade vital.