Autor: Fernando Machado

O maior fracasso da carreira de Robert De Niro chega ao streaming brasileiro após fracassar nas bilheteiras em 2025 Divulgação / Warner Bros.

O maior fracasso da carreira de Robert De Niro chega ao streaming brasileiro após fracassar nas bilheteiras em 2025

Em “The Alto Knights”, Barry Levinson convoca Robert De Niro para um duelo interno entre dois titãs da máfia: Frank Costello e Vito Genovese. Com um pé na nostalgia e outro no artifício, o filme revisita códigos do gênero enquanto tenta se equilibrar entre a elegância de um e a fúria do outro, apostando na dualidade como motor dramático e na memória como território de disputa. Um jogo de espelhos onde a repetição ecoa mais alto que a reinvenção.

5 livros de autores brasileiros que foram apagados, esquecidos ou renegados — e que merecem ser lidos agora

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Em um país de memória seletiva, onde o brilho de certos nomes ofusca o talento de tantos outros, é urgente redescobrir vozes literárias que, por razões diversas, foram relegadas ao esquecimento. Autores e autoras brasileiros, cujas obras desafiaram convenções e denunciaram injustiças, muitas vezes foram silenciados por não se encaixarem nos moldes estabelecidos. Resgatar essas narrativas é mais do que um ato de justiça; é uma forma de enriquecer nossa compreensão da literatura e da sociedade brasileira.

4 livros que foram esquecidos cedo demais

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Nem toda obra-prima ganha sobrevida. Algumas se afogam em silêncios longos demais, esquecidas não por falhas de forma, mas por desatenção. São livros que chegaram antes da hora — ou depois demais. Romances que, à sua maneira, disseram tudo, mas não encontraram quem ouvisse. A memória literária é caprichosa: valoriza ecos e apaga murmúrios. Mas certos murmúrios merecem ser ouvidos de novo. São esses livros — belos, frágeis, profundos — que reaparecem aqui como quem volta de um sono forçado. Ainda vivos. Ainda precisando ser lidos.

7 livros que você só lê uma vez na vida — mas nunca mais esquece

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Há livros que a gente lê com pressa, esquece com facilidade e abandona na estante com a mesma indiferença com que se perde um guarda-chuva velho no metrô. Mas há outros. Livros que grudam na memória feito música de rádio ruim — só que com o dom raro de nos transformar. Eles não precisam de releitura porque nos releram primeiro: mudaram o jeito como enxergamos os outros, a vida, o espelho. Essas obras são estranhas, às vezes desconfortáveis, quase sempre implacáveis.

A escola transformou Machado de Assis num castigo: A forma como os clássicos são ensinados gera rejeição — e não reverência

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A sensação é que os 2,3 milhões de alunos que se formam no ensino médio todos os anos no Brasil nunca pegaram num livro senão pelo imperativo circunstancial das avaliações periódicas, que tentam mensurar, de um jeito bastante obsoleto, o que foi mesmo absorvido. Machado de Assis não é apenas o nome mais ilustre da história da literatura nacional: é um dos inventores do humano. Não conhecer a profundidade de Machado de Assis é vagar sem destino no mais absoluto breu.