Autor: Felipe Duarte

Se existe um faroeste essencial na história do cinema, ele está no Prime Video

William Wyler examina poder, honra e pertencimento em um faroeste de horizontes largos e decisões íntimas. Sem alarde, o filme foca relações de posse e responsabilidade diante da água e da terra, discutindo o que é bravura em um ambiente que confunde respeito com intimidação. Gregory Peck, Jean Simmons, Carroll Baker, Charlton Heston e Burl Ives formam um elenco que ilumina um conflito entre famílias e códigos locais. Uma narrativa sobre como a civilidade se constrói ou se desfaz quando ninguém está olhando.

Ralph Nelson / Warner Brothers.

Clooney, Pitt, Julia Roberts: a reunião que você queria ver voltou à Netflix

Por Felipe Duarte

em Filmes

Na Europa de 2004, mapas dobrados nos bolsos, a equipe de um diretor americano atravessa estações que ecoam passos e anúncios distantes. A luz afiada nas fachadas de pedra, a geometria das pontes, um mar que respira por baixo das janelas. A narrativa instala um jogo de espelhos, cada plano convoca outro, e a intriga prefere atalhos enviesados. Entre Veneza e Amsterdã, ninguém explica, apenas age; o segredo não se revela, insinua caminho.

Divulgação / Warner Bros.

4 filmes que chegaram à Netflix na última semana e valem cada segundo do seu tempo

Por Felipe Duarte

em Filmes

A cada semana, o catálogo da Netflix recebe estreias que ampliam as opções de quem busca variedade diante da tela. São produções que exploram diferentes tons narrativos: da leveza das comédias românticas às tensões de grandes assaltos, passando por relatos inspirados em fatos reais e dramas marcados por escolhas difíceis. Essa seleção reúne quatro títulos que chegaram recentemente à plataforma e oferecem experiências distintas, capazes de entreter e provocar reflexões, mantendo o espectador atento aos caminhos que o cinema pode tomar.

Divulgação / 20th Century Studios

7 filmes que ousaram ser melhores que os livros — e conseguiram

Por Felipe Duarte

em Filmes

Ainda que poucos admitam em voz alta, há filmes que atravessaram seus livros como quem resgata uma promessa não cumprida. Obras que, ao deixarem o papel, encontraram na imagem e no som uma forma mais potente de existir. Não se trata de traição à literatura, mas de reinvenção. Entre cortes precisos, atuações que transbordam e silêncios que faltavam ao texto, algumas adaptações não apenas sobreviveram à comparação. Tornaram-se definitivas. Porque há histórias que nasceram para ser lidas. E há outras que, por mais que demorem, só florescem quando projetadas.

Divulgação / Focus Features

Wes Anderson desenha a tristeza como quem monta um diorama

Por Felipe Duarte

em Filmes

Em “Asteroid City” Wes Anderson alcança o auge da própria forma. Mas, ao contrário do que muitos esperam, o que há aqui não é apenas estilo. O que pulsa sob a simetria, sob o humor seco e os tons pastéis, é uma espécie de colapso emocional minuciosamente orquestrado. Um filme sobre perda, sobre o que não se entende — e, sobretudo, sobre a tentativa impossível de representar a vida enquanto ela escapa.

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