Não confie em pessoas que tratam mal o garçom
O projétil atingiu o cadeirante no peito, trespassou pelo estreito espaço entre duas costelas do gradil costal, raspou a trave da aorta, tirou tinta do coração, saiu por uma brecha mole no dorso deixando uma loca onde bem caberia uma mão, ricocheteou na máscara-de-ferro de um cliente russo cuja face tinha sido devorada por um urso em Kiev durante a ocupação da Ucrânia e acabou acertando em cheio na minha testa, no justo instante em que eu estava prestes a terminar este texto.