Autor: Carlos Willian Leite

O livro brasileiro superestimado (e infantilizado) que virou crime dizer que é ruim

O livro brasileiro superestimado (e infantilizado) que virou crime dizer que é ruim

Elevado à condição de símbolo emocional de uma geração, “Tudo é Rio”, de Carla Madeira, tornou-se um romance quase intocável — um objeto de fé coletiva mais do que uma obra literária passível de crítica. Mas por trás da aura lírica e do culto à dor redentora, há um romance limitado, onde a intensidade se confunde com histeria, e o perdão com pressa. Uma escrita de efeitos fáceis, que estetiza o trauma e infantiliza a linguagem da dor. É hora de perguntar: por que tanto silêncio diante do que, talvez, não seja beleza — mas apenas ruído bem editado?

5 livros brasileiros que viraram objeto de culto (e você certamente ainda não leu)

5 livros brasileiros que viraram objeto de culto (e você certamente ainda não leu)

Nem todo clássico brilha sob os holofotes. Há obras que, ignoradas pela massa, germinam longe da superfície — misteriosas, obscuras, quase clandestinas. Livros que falam em línguas subterrâneas, que escolhem seus leitores como se desconfiassem do mundo. E quando encontram abrigo, não saem mais. Nesta curadoria, revisitamos cinco títulos brasileiros que, embora invisíveis à maioria, viraram objetos de culto. Obras que resistem ao tempo e ao esquecimento não por estratégia, mas por intensidade — e que talvez, justamente por isso, você ainda não tenha lido.

7 livros que Marlon Brando dizia que todos deveriam ler antes de morrer

7 livros que Marlon Brando dizia que todos deveriam ler antes de morrer

Entre o silêncio dos palcos e a rebeldia dos bastidores, havia em Marlon Brando um outro tipo de eloquência — íntima, quase secreta — guardada nas páginas dos livros que nunca exibiu com estardalhaço. Eram obras que ele lia como quem procura não respostas, mas espelhos. Neste mergulho, encontramos sete títulos que atravessaram sua vida como facas e bússolas. Não são livros sobre ele, nem sobre o cinema. São livros sobre o que sobra quando a fama termina e resta apenas o homem diante do abismo — e das palavras.

7 livros tão belos e cruéis que parecem ter sido escritos com sangue e lágrimas

7 livros tão belos e cruéis que parecem ter sido escritos com sangue e lágrimas

Certas obras parecem escritas não com tinta, mas com as últimas reservas de dor e ternura que um corpo pode suportar. São belas, sim — mas de uma beleza que dilacera, que faz arder e perguntar. Não aliviam, não consolam, não explicam. Apenas escancaram a existência em sua nudez mais crua. Ler essas histórias é como abrir uma carta que não foi endereçada a ninguém — ou talvez a todos nós, no ponto exato em que deixamos de suportar a delicadeza e passamos a habitar o abismo.

6 livros nórdicos que valem cada milésimo de segundo do seu tempo

6 livros nórdicos que valem cada milésimo de segundo do seu tempo

Em meio ao gelo, ao silêncio e às vastidões invernais, alguns livros não apenas contam histórias — eles sussurram segredos antigos, reverberam emoções contidas e revelam camadas profundas da existência. São narrativas que recusam pressa, mas que recompensam cada segundo de entrega com uma beleza rara e quase selvagem. Seis obras nórdicas contemporâneas, escritas com lirismo, precisão e um olhar afiado sobre o humano, merecem ser lidas devagar, com a escuta atenta de quem sabe que há fogo sob a neve. Palavra por palavra, elas transformam.