Autor: Amanda Silva

O melhor suspense do último ano une Jude Law e Nicholas Hoult em um confronto eletrizante, no Prime Video Divulgação / Amazon Prime Video

O melhor suspense do último ano une Jude Law e Nicholas Hoult em um confronto eletrizante, no Prime Video

O filme acompanha a formação e a atuação de um grupo supremacista branco nos Estados Unidos dos anos 1980, enquanto um agente federal tenta cercar responsáveis por assaltos, homicídios e propaganda clandestina. A narrativa examina recrutamento, financiamento e difusão de ideias violentas, com atenção a procedimentos policiais e às contradições internas de quem combate a ameaça. Fotografia fria, desenho de som econômico e direção que evita glamour reforçam uma leitura histórica que alcança o presente, sem recorrer a simplificações morais ou espetacularização do crime.

Netflix libera o filmaço de ação com Sandra Bullock e Cate Blanchett — seu fim de semana está salvo Divulgação / Warner Bros.

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Oito mulheres planejam um assalto em ambiente de luxo e celebridade, e a narrativa observa como cooperação, discrição e cálculo substituem força bruta. Gary Ross dirige com leveza e atenção às dinâmicas internas do grupo, em que cada habilidade ganha peso dramatúrgico específico. O humor aparece em notas curtas; o suspense valoriza o jogo de competências mais do que o risco físico. O filme espelha a cultura da visibilidade e sugere que prestígio social pode valer tanto quanto a recompensa em dinheiro.

O melhor lançamento da Netflix em 2025 — sufocante, implacável e de roer as unhas: um dos filmes mais apavorantes já feitos Eros Hoagland / Netflix

O melhor lançamento da Netflix em 2025 — sufocante, implacável e de roer as unhas: um dos filmes mais apavorantes já feitos

A nova ficção de crise aborda o poder em tempo real e observa como pessoas públicas calculam risco, lealdade e sobrevivência institucional sob pressão. O filme parte de um alerta estratégico e concentra-se no encadeamento administrativo que pode detonar uma resposta irreversível. Sem recorrer a fatalismo, constrói tensão com escolhas práticas de imagem e som, e encontra nos diálogos a arena para medir coragem e medo. Tema que atinge democracias armadas e burocracias civis em qualquer latitude.

Ethan Hawke e Julianne Moore em comédia que não subestima a inteligência do público — no Prime Video Divulgação / Sony Pictures Releasing

Ethan Hawke e Julianne Moore em comédia que não subestima a inteligência do público — no Prime Video

Com humor de observação e olhar urbano, “O Plano de Maggie” examina relações adultas marcadas por ambição acadêmica, autodecepção e cuidado com crianças. Rebecca Miller confronta projetos pessoais e afetos, preferindo dúvidas a sentenças. Greta Gerwig compõe uma protagonista prática e vulnerável aos próprios cálculos; Ethan Hawke interpreta um escritor sedutor e disperso; Julianne Moore dá vida à acadêmica Georgette, severa e frágil. A história evita punições exemplares e valoriza a convivência entre falhas e ternura enquanto investiga arranjos familiares contemporâneos.

Pare tudo e assista: o melhor filme do fim de semana está na Netflix — e vai te arrancar risadas de um jeito diferente Divulgação / Netflix

Pare tudo e assista: o melhor filme do fim de semana está na Netflix — e vai te arrancar risadas de um jeito diferente

Ambientado nos anos 1970, “Good News” transforma um sequestro aéreo em sátira sobre propaganda, orgulho institucional e cálculo político. Byun Sung-hyun investe em humor escuro, jogo de versões e logística de gabinete para revelar como governos fabricam convicções em tempo de crise. O elenco conduz as idas e vindas com energia e ironia, enquanto a reconstituição de época dá corpo ao faz-de-conta oficial. A duração dilatada e coadjuvantes pouco desenvolvidos reduzem a eficácia em trechos, mas a ideia central permanece afiada e persuasiva.