Autor: Ademir Luiz

A distopia tragicômica de um Brasil imbrochável

A distopia tragicômica de um Brasil imbrochável

O problema de toda distopia é que ela sempre será a utopia de alguém. Muitas pessoas não estão preparadas para discutir isso. É compreensível, considerando que esse tipo de assunto pode abalar estruturas emocionais e intelectuais construídas ao longo de anos ou mesmo décadas. Revelam que não somos tão empáticos quanto pensamos que somos ou gostamos de vender que somos. A melhor forma de ilustrar essa situação inconveniente é partindo de exemplos extremos.

Manual de sobrevivência do Poderoso Chefão para a política brasileira Divulgação / Paramount Pictures

Manual de sobrevivência do Poderoso Chefão para a política brasileira

A trilogia “O Poderoso Chefão” é uma espécie de cabala pop pós-moderna, com Marlon Brando e Al Pacino no lugar da Madonna. Basta saber perguntar e, mais importante, saber absorver as respostas nas linhas e entrelinhas dos diálogos trocados entre os membros da família Corleone, seus agregados, aliados, amigos e inimigos. Tal fonte de sabedoria universal pode ajudar a compreender o conturbado atual cenário político brasileiro.

20 livros para morrer antes de ler

20 livros para morrer antes de ler

A existência humana é um paradoxo. É longa suficiente para ouvir várias vezes as dezoito horas de música magistral do ciclo operístico “O Anel de Nibelungos”, de Wagner, mas curta demais para ler inteira a série de livros “Guerra dos Tronos”. Portanto, para te ajudar a não desperdiçar sua existência, a Revista Bula apresenta uma lista de obras literárias para morrer antes de ler.

50 frases de Gabriel García Márquez para colar na parede

50 frases de Gabriel García Márquez para colar na parede

Em um dos muitos episódios fantásticos do romance “Cem Anos de Solidão”, do escritor colombiano Gabriel García Márquez, as pessoas esqueceram o nome das coisas e, para lembrarem, colaram bilhetinhos com esses nomes nos objetos, nas plantas, nos animais, nas pessoas, em tudo. Ainda não aconteceu esse curioso fenômeno em nosso mundo, mas a ideia dos bilhetinhos é boa.

Uma dúzia de livros que ninguém leu, mas mente que sim

Uma dúzia de livros que ninguém leu, mas mente que sim

Faz parte das regras de etiqueta da alta sociedade PIMBA (Pseudo-intelectuais metidos a besta) exaltar efusivamente ou criticar severamente livros que não leu, que leu apenas a orelha, leu trechos ou breves comentários na internet. O importante é posar de especialista, seja para elogiar ou criticar. Na condição de Mister M da comunidade PIMBA, revelo aqui uma dúzia de livros que, considerando a margem de erro, provavelmente aquele seu amigo descolado, reluzente em sua fina camada de verniz cultural, não leu, mas diz com todas as letras (menos as letras do livro) que sim.