O épico vencedor de 4 Oscars, mais visto em 91 países e assistido por mais de 700 milhões de pessoas na Netflix Reiner Bajo / Netflix

O épico vencedor de 4 Oscars, mais visto em 91 países e assistido por mais de 700 milhões de pessoas na Netflix

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), fundada em 1945 após a Segunda Guerra Mundial, existem trinta zonas de guerra no mundo hoje, principalmente devido a disputas territoriais motivadas por questões religiosas, étnicas e de recursos naturais. A guerra muitas vezes surge como resultado da política, que pode gerar divisões sobre a interpretação da constituição de um povo.

Movimentos separatistas em lugares como Canadá, Catalunha e Irlanda do Norte persistem, resultando em violência e empobrecimento. A ONU tenta mediar, mas o fardo é grande. A guerra pode ser o último recurso, mas tem seu preço. Em “Uma Breve História da Humanidade” (2011), Yuval Noah Harari argumenta que o compartilhamento de informações permitiu que os humanos evoluíssem, mas também levou ao desenvolvimento da violência.

O homem progrediu dominando a natureza e desenvolvendo ferramentas e tecnologia. No entanto, a guerra se tornou uma parte inevitável desse progresso. Winston Churchill afirmou que a guerra é necessária para evitar a desonra. Embora a guerra tenha gerado heróis, também criou um vício na humanidade.

“Nada de Novo no Front” (2022) retrata os horrores da Primeira Guerra Mundial, com base no livro de Erich Maria Remarque. O filme de Edward Berger oferece uma visão envolvente da guerra, destacando a jornada do protagonista, Paul Bäumer, em meio à violência e à desolação das trincheiras.

A tecnologia cinematográfica permite uma representação vívida desses eventos históricos. A fotografia e o roteiro habilmente conduzidos proporcionam uma experiência imersiva. O filme captura a essência do livro, com Felix Kammerer retratando com precisão a angústia e o desespero de Bäumer. A história ressoa como um lembrete dos horrores da guerra e da necessidade de buscar a paz e compreensão.

Por meio da cinematografia, “Nada de Novo no Front” oferece uma experiência imersiva que permite ao espectador testemunhar a brutalidade da guerra e refletir sobre suas consequências devastadoras. As cenas de batalha, meticulosamente elaboradas, transportam o público para o campo de combate, onde a carnificina e o caos reinam supremos.

O filme também aborda temas universais, como camaradagem, sacrifício e perda, destacando a humanidade dos soldados que enfrentam circunstâncias extremas. A narrativa é uma poderosa crítica à glorificação da guerra e à ideia de heroísmo romântico, mostrando os verdadeiros custos do conflito armado.


Filme: Nada de Novo no Front
Direção: Edward Berger
Ano: 2022
Gêneros: Guerra/Drama/Ação
Nota: 9/10