Roteirista, escritor, diretor e um dos maiores humoristas brasileiros de todos os tempos, Max Nunes sempre foi conhecido por sua irreverência. Nem mesmo os fatos mais comuns do cotidiano passavam desapercebidos por ele. Formado em medicina, a sua primeira vez na televisão foi em 1962, quando escreveu os programas “My Fair Show” e “Times Square”, na extinta TV Excelsior. Anos depois, ele produziu e dirigiu também os programas da Rede Globo: “Bairro Feliz” (1965), “Riso Sinal Aberto” (1967), “TV Pirata” (1983) e “Casseta & Planeta, Urgente!” (1992).
No entanto, a sua relação com as palavras começou muito antes. Em 1958, quando escrevia para jornais e rádios, a língua portuguesa por si só já despertava o bom humor de Max. À época, ele pediu a personalidades do teatro, literatura e televisão que escolhessem as palavras mais engraçadas do idioma. Uma das mais citadas foi “perereca”, no entanto também houve espaço para outras dezenas, como “arapuca”, “balofo”, “biruta” e “xereta”. A Bula compilou as principais delas e as reuniu em uma lista. O conteúdo foi extraído do livro “Uma Pulga na Camisola” (1996), da editora Companhia das Letras, que reúne textos criados pelo humorista para veículos de comunicação entre os anos 1950 e final dos anos 90.
Arapuca
Bagulho
Balacobaco
Balofo
Beiçola
Biruta
Bombachas
Caçarola
Caxinguelê
Chinfrim
Esculacho
Espiroqueta
Faniquito
Fuinha
Gaiato
Garrincha
Goela
Gogó
Jururu
Lambão
Linguiça
Macacão
Maçaroca
Mixuruca
Pamonha
Patusco
Pelanca
Perereca
Peteleco
Quiproquó
Rapapé
Sacripanta
Sopapo
Supimpa
Tanajura
Tiririca
Trambolho
Treco
Trombone
Tutu
Umbigo
Urucubaca
Vitrola
Xaveco
Xereta
Xexelento
Zarolho
Zebroide
Zebu
Zureta