Semana a semana, o catálogo da Netflix se renova. Nisso, o espectador navega entre a nostalgia, o conforto e a sede por novas descobertas. Na pista do streaming, filmes novos e antigos aterrissam, enchendo o público de expectativas. Produções que dialogam com o poder, a culpa, o heroísmo e até a pureza da imaginação infantil são algumas das novidades da última semana. A Revista Bula encontrou histórias que vão do drama psicológico à fantasia, do suspense jurídico ao épico espiritual, compondo um mosaico de emoções e estilos que vão agradar a todos os espectadores.
Nessa lista, filmes que acabaram de entrar para o streaming e se destacam por sua diversidade narrativa. Um thriller sobre manipulação e ambição, um drama íntimo sobre culpa e redenção, uma fábula sombria revestida de humor macabro, uma jornada espiritual pelas montanhas do Himalaia e um espetáculo de ação em escala monstruosa compõem a experiência cinematográfica completa. Cada um questionando como e ser humano em um mundo que constantemente testa os limites da fé, da ética e do amor.

Um homem devastado por um acidente recente trabalha em um reformatório para jovens com histórico de violência e abandono. Tentando salvar os outros para se redimir de si mesmo, ele enfrenta um sistema em ruínas e um grupo de adolescentes marcados por traumas profundos. A cada tentativa de aproximação, o caos parece crescer, até que um dos garotos desaparece, levando-o a uma jornada emocional devastadora. Em 24 horas intensas, o protagonista se afunda em culpa, compaixão e desespero, questionando sua própria capacidade de seguir vivendo.

Quando uma ameaça antiga desperta do centro da Terra, duas criaturas colossais — antes inimigas — precisam unir forças para salvar o planeta da destruição. Humanos e titãs se entrelaçam em uma batalha que ultrapassa os limites do imaginável, revelando segredos sobre as origens desses seres e sobre o próprio equilíbrio da natureza. A narrativa mistura ação ininterrupta com reflexões sobre poder e sobrevivência, em uma coreografia de caos e majestade que transforma o confronto em espetáculo visual e emocional de proporções épicas.

Um engenheiro de elite descobre que sua esposa o traía com um policial. Frio e calculista, ele decide matá-la e, em seguida, se entrega à polícia. No entanto, ao enfrentar um promotor jovem e ambicioso, inicia-se uma batalha de inteligência que transforma o tribunal em campo de guerra moral. Enquanto um tenta provar a culpa, o outro manipula as brechas do sistema para escapar impune. O filme mergulha no embate entre vaidade e justiça, revelando como a busca por controle pode se tornar autodestrutiva.

Um alpinista austríaco foge da Segunda Guerra e encontra refúgio no Tibete, onde acaba conhecendo o jovem Dalai Lama. Entre montanhas sagradas e paisagens inatingíveis, nasce uma amizade improvável que transforma o aventureiro arrogante em um homem em busca de paz interior. A convivência com o líder espiritual o obriga a confrontar sua própria vaidade e a enxergar a humildade como forma de sabedoria. A narrativa mistura contemplação, espiritualidade e redenção, traçando o retrato de um homem que se perde do mundo para se encontrar consigo mesmo.

Um garoto curioso viaja com a avó para um hotel à beira-mar, sem imaginar que o local está sediando um congresso secreto de bruxas. As mulheres elegantes e misteriosas são, na verdade, criaturas malignas que odeiam crianças e planejam transformar todas elas em ratos. Ao descobrir o plano, o menino é capturado e transformado, mas não perde a coragem: mesmo em sua nova forma, une-se à avó para deter as vilãs em uma guerra de astúcia e magia. Entre o grotesco e o lúdico, a história aborda coragem, inocência e o poder da imaginação diante do mal disfarçado de sofisticação.