Dos leitores. Aos leitores
Leitores interpelam o cronista sobre tudo: se pensa antes de escrever, se crônicas precisam fazer sentido, como falou com Seu Osvaldo morando em Bled, se vive mesmo na Eslovênia. Querem signo, ideias, amigos, idade, livros, nome, horário de acordar, bebida matinal, extravios diários. Perguntam de laudas, de vida em outros planetas, do tamanho do lago. Duvidam da veracidade, não perguntam nada, xingam de farsa. Ele responde seco: com a boca, de ônibus, com plantas, café, uma volta; e corrige nada.