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Moby Dick: o mar e o destino na jornada de Melville

Moby Dick: o mar e o destino na jornada de Melville

Entre a grandiosidade do oceano e a obsessão de um homem, Herman Melville concebeu uma das mais impactantes obras da literatura universal. Moby Dick transcende o rótulo de simples aventura e se transforma em epopeia do espírito humano. Nessa jornada, o capitão Ahab e seu navio Pequod encarnam o ímpeto de domínio, confrontados pelo enigma da baleia branca. Forjado nas tempestades do mar e da ruína familiar, Melville investe sua obra de reflexões filosóficas e simbólicas. O resultado é um romance que ainda hoje desafia e fascina leitores, lançando-nos ao abismo entre a razão e o desconhecido.

Curtindo um post

Curtindo um post

A forma como palavras estrangeiras são incorporadas ao português nas redes sociais revela escolhas curiosas e, muitas vezes, inesperadas. Enquanto “Like” virou “curtir”, resgatando um termo datado dos anos 80, outras palavras, como “post”, nunca ganharam uma versão traduzida. Essa adaptação linguística segue uma lógica errática, onde alguns termos são abrasileirados e outros permanecem em inglês sem justificativa aparente.

No que um tolo acredita

No que um tolo acredita

Enquanto me aborrecia com os derrapadas vocais do icônico cantor norte-americano, notei a presença de uma dupla que conversava do outro lado da rua, sob a cobertura metálica de um ponto de ônibus. Era um homem velho e um rapaz. Senti um imediato banzo de saudade. A aparência do velhote lembrava meu pai: magricelo, nariz adunco, estatura mediana, cabelos lisos e levemente grisalhos, camisa listrada de mangas longas, cuja extremidade inferior estava enfiada dentro da calça de gabardine, meias sociais pretas e o tênis multicolorido destoando de tudo.

A Morte de Ivan Ilitch: Tolstói e a anatomia do nada

A Morte de Ivan Ilitch: Tolstói e a anatomia do nada

A vida pode ser um conjunto de rituais vazios, onde seguimos regras, buscamos status e evitamos questionar o essencial. Muitas vezes, acreditamos estar no caminho certo, mas apenas repetimos padrões impostos. O que acontece quando percebemos, tarde demais, que nunca vivemos de verdade? A consciência desse erro pode ser mais angustiante do que a própria morte. Afinal, existe algo pior do que chegar ao fim sem ter realmente existido.

Desconstruindo o baixo astral com Machos Alfa, na Netflix Manuel Fiestas / Netflix

Desconstruindo o baixo astral com Machos Alfa, na Netflix

Os atores são ótimos e as personagens, impagáveis; a ponto de o quarteto de quarentões admitir que necessitava passar por mudanças drásticas na sua essência machista, para melhorar as relações quase sempre tempestuosas com esposas, namoradas e colegas de trabalho. As tentativas de transformação começam já na primeira temporada, quando Santi, o menos ogro do grupo, convence os demais a se inscreverem num curso para homens, no qual um coach descolado ensina o beabá da desconstrução da masculinidade tóxica.