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Minha participação na pré-abertura da temporada OSESP 2024 Foto / OSESP

Minha participação na pré-abertura da temporada OSESP 2024

Sempre apreciei música clássica como o leigo que sou; neste âmbito, contudo, a consumo há muito tempo e faço-o com um prazer infindável, sempre buscando aprender aquilo que não pude enquanto criança. Elegi como meu compositor favorito o magistral Johann Sebastian Bach e, desde minha adolescência, ouço frequentemente o oratório Paixão Segundo Mateus, que representa o sofrimento e a morte de Cristo segundo o Evangelho de Mateus, com libreto de Picander. Com uma duração de mais de duas horas e meia, é a obra mais extensa do compositor. É também a que mais me emociona.

Os Melhores Contos de Fadas Asiáticos, org. Marina Ávila

Os Melhores Contos de Fadas Asiáticos, org. Marina Ávila

O livro é um primor de organização e cuidado, feito com todos os elementos gráficos necessários para cativar o leitor, ilustrar a história e fazer caber o imaginário nas indagações sobre como são as coisas incríveis que jamais poderemos ver com nossos próprios olhos. Como dragões, fantasmas, gigantes, deuses, raposas de nove caudas e outros seres pré-borgianos inimagináveis.

Vem ni mim, esbórnia Foto / Joa Souza

Vem ni mim, esbórnia

O carnaval não gosta de mim. E já faz muito tempo. Desde a minha meninice. Meu pai me levava, juntamente com os meus irmãos, para as matinês carnavalescas do clube dos funcionários do Banco do Brasil, que ele adorava. Ele adorava o clube, o banco; não as matinês. O desgosto pela folia, portanto, devia ser coisa de família. Meu velho sentia uma gratidão eterna por aquela instituição financeira. Algo de idolatria mesmo, de cunho quase transcendental, eu diria. Papai foi de uma época em que se remuneravam muito bem os funcionários do banco.

Eu tento gostar de carnaval, mas nem sempre consigo

Eu tento gostar de carnaval, mas nem sempre consigo

Eu nasci no Brasil, só acho que vim com o software errado. Como assim eu vivo aqui e não sou fã de futebol e carnaval? Eu me esforço: na Copa do Mundo eu torço como todo mundo. Como não sei identificar um impedimento, o jeito é disfarçar: é só xingar o juiz e o técnico que tá tudo certo, ninguém percebe. Quando se trata de carnaval a tarefa é um pouco mais difícil. Nem sempre consigo.

É carnaval! Oba! Oba?

É carnaval! Oba! Oba?

É carnaval! Não adianta reclamar do bloco que passou devastando a sua rua, nem do trio elétrico que quase te deixou surdo. A pessoa começa a dar uns tremeliques e uns passos estranhíssimos, achando que sabe sambar, mas isso é só uma fantasia, fruto de sua imaginação. Algumas dessas pessoas chegam até a cair no samba, que é quando elas tropeçam em suas próprias pernas e se estatelam na avenida.