No filme “Agência do Amor”, é explorado a amargura de um homem após o fim de um amor problemático, sob a direção de Shirel Peleg. A narrativa, situada na Alemanha, baseia-se no livro de Elena-Katharina Sohn e se desdobra em uma trama que pondera poeticamente sobre os riscos do envolvimento amoroso. A história captura o espectador ao prever um possível rompimento das dores do protagonista, evocando reflexões sobre a complexidade das relações humanas.

No ótimo “Atentado ao Hotel Taj Mahal”, o australiano Anthony Maras relembra o horror que levou à morte 167 pessoas, a maior parte delas hóspedes e funcionários do estabelecimento, além dos jovens integrantes da quadrilha, aliciados pela Al-Qaeda de Bin Laden, e deixou 327 feridos. Depois da breve introdução em que apresentam os terroristas chegando a Mumbai pelo imundo rio Ulhas, Maras e o corroteirista John Collee partem para sequências.

Yorgos Lanthimos continua a explorar as dinâmicas de conflito em seus filmes, um tema já abordado em “O Sacrifício do Cervo Sagrado” e expandido em “A Favorita”. Ambientada na Inglaterra do século XVIII, a trama segue a rivalidade acirrada entre duas aristocratas na corte da Rainha Ana. Uma, já integrada na aristocracia, e a outra, arruinada, ambiciona o mesmo reconhecimento que catapultou sua rival ao sucesso.